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Angola terá três milhões de ligações à rede eléctrica até 2027

     Economia              
  • Huíla • Terça, 05 Novembro de 2024 | 15h29
João Baptista Borges, ministro da Energia e Águas
João Baptista Borges, ministro da Energia e Águas
José Filipe - ANGOP

Chibia – O Governo angolano prevê concretizar, até 2027, três milhões de novas ligações de rede de energia eléctrica de baixa tensão, em todo país, com as obras em curso no sistema de electrificação, anunciou hoje, terça-feira, no município da Chibia, o ministro de Energias e Águas, João Baptista Borges.

Falando aos jornalistas no final da sua visita de dois dias à Huíla, o ministro sublinhou que o investimento feito vai levar mais energia eléctrica aos trajectos Huambo-Lubango e no Lubango-Cahama (Cunene), sendo que essa última será uma nova linha, no quadro da interligação do sistema nacional.

Afirmou que está prestes a ser lançada a interligação Gove-Cuvango-Menongue, bem como desenvolver a das cidades de Malanje, Chamuteba e Saurimo, com fontes provenientes dos aproveitamentos hidroeléctricos de Caculo Cabaça e Laúca.

João Baptista Borges sublinhou estar em curso a criação de sistemas de electrificação autónomos com painéis solares em 56 localidades do Leste do país, assim como no Bié, Malanje, Cuando Cubango, Cunene, Huíla e Namibe, um projecto que contempla mais de 60 sistemas.

“Desta forma, teremos as províncias do leste e sul de Angola interligadas, numa altura em que já estamos a caminhar para 50 por cento de electrificação do país e a meta é até 2027 levar energia à metade da população do país”, disse.

O ministro convidou o sector privado a apostar no negócio, uma vez que há um superávite na produção e abre-se a possibilidade de investir-se na interligação entre os países vizinhos.

Já o governador da Huíla, Nuno Mahapi, considerou que a visita do ministro João Borges encoraja todo o desafio que ainda persiste na região, principalmente a interligação do sistema norte, centro e sul.

Considerou que todas condições estão a ser criadas para resolver e relançar a  indústria e o sector privado da província, em que a energia é um factor fundamental. JT/MS

 

 

 

 





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