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Angola reitera compromisso da entrada na Zona de Comércio Livre da SADC

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 20 Junho de 2024 | 20h11
Navios contentorizados de Importação e Exportação de produtos(Foto ilustração)
Navios contentorizados de Importação e Exportação de produtos(Foto ilustração)
Francisco Miúdo-ANGOP

Luanda – O Governo angolano continua a trabalhar de forma redobrada para o país entrar na Zona de Comércio Livre (ZCL) da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), com a estratégia de alargar os horizontes da diversificação económica.

Segundo o secretário de Estado para a Indústria, Carlos Rodrigues, a inserção de Angola no contexto regional e mundial representa uma opção estratégica do Executivo para o alargamento das relações económicas, constituindo, simultaneamente, um objectivo do país.

Ao intervir no 2º Fórum do Comércio Internacional Angola-2024, realizado esta quinta-feira, em Luanda, defendeu a criação de um quadro estável para a integração regional comercial, apoiando as empresas angolanas a tirarem proveito dos acordos comerciais.

Lembrou que Angola já é parte do sistema  de comércio internacional, e por esta via tem acesso à plataforma privilegiada que permite efectuar as trocas comerciais com vários países do mundo.

Para o aumento do volume de negócio, a título de exemplo, recordou que, a 21 Março de 2018, se assinou o acordo que cria a Zona do Comércio Livre do Continente, na 10ª cimeira de chefes de Estado e Governo da União Africana, proporcionando acesso ao maior mercado livre do mundo, com 1,4 milhão de consumidores e um pico combinado de 2,6 triliões de dólares.

Por seu turno, a secretária de Estado para o Comércio e Serviço, Augusta Fortes, apontou, como uma das principais preocupações, o excesso de documentos solicitados para exportação.

Para a mudança de paradigma, fez saber que  o Governo tem tomado medidas de  simplificação e desburocratização dos processos, com a criação de várias plataformas, anunciando para breve,  a implementação da Janela Única do Comércio Externo, em que serão remetida as solicitações para o processo de exportação e diminuir a intervenção humana, passando assim para a digitalização.

Adiantou que a medida foi tomada em sede do Comité de Facilitação, com apresentação e aprovação de um modelo, faltando ser levada em Conselho de Ministros para aprovação.

Já para o representante da Organização Mundial do Comércio (OMC), Dalâ Martim, a facilitação do comércio é essencial para atingir vários objectivos que Angola tem se proposto, sobretudo a diversificação das exportações e de mercados que também é uma agenda da instituição que representa, desde 2003.

Referiu que todos os países, independentemente do desenvolvimento, sempre têm a possibilidade de simplificar os procedimentos relativos ao comércio exterior.

Sob o lema “Os desafios para  a facilitação do comércio em Angola”, o 2º Fórum do Comércio Internacional Angola-2024 abordou dois painéis, que reflectiram o tema “Actual Contexto do Comércio Externo em Angola” e “Eliminação de Barreiras ao Comércio Externo”.

O evento, organizado pelo Ministério da Indústria e Comércio, em parceria com a Academia Nova Aduaneira e Tributária (ANAT), contou com a participação de um perito da Organização Mundial do Comércio, membros do Governo e representantes dos mais variados órgão intervenientes no sector

O evento é um espaço de interacção e uma plataforma de diálogos entre os intervenientes do comércio externo, para explorar todas as suas componentes e  obtenção de melhores resultados. ML/QCB





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