Luanda – Angola produziu 52 mil 036,3 quilolitros de óleo alimentar, de Janeiro a Julho do corrente ano, representando um crescimento acima de 100 por cento comparativamente ao período homólogo de 2023.
Uma nota do Ministério da Indústria e Comércio, a que a ANGOP teve acesso, esta segunda-feira, indica que a produção, de Janeiro a Julho, do ano transacto foi de 18 mil 628,7 quilolitros.
O crescimento, refere a nota, enquadra-se na decisão do Executivo de regulamentar a importação desse produto da cesta básica.
De acordo com dados preliminares sobre a evolução do sector produtivo apreciados pela Equipa Económica (EE), a título de exemplo, em termos mensais, a produção cresceu 4,3%, entre Junho e Julho do ano em curso, passando de 6 mil 983,7 quilolitros para 7 286,3 quilolitros.
Os maiores produtores de óleo alimentar no país são o Grupo Carrinho, que conta com uma refinaria, a Sovena e a Induve, ambas com linhas de enchimento, e o Grupo Naval, cuja refinaria começa a produzir em Novembro próximo, além da Angoalisar, que vai operar a partir de 2025.
Para uma integração plena, o foco do Executivo está agora virado para a produção de soja e girassol.
Por outro lado, o documento acrescenta que a companhia italiana ENI vai criar, em Angola, mais de 100 mil postos de trabalho, através do investimento na produção de perto de 120 mil toneladas de óleo alimentar, a partir de cereais produzidos numa área de cerca de 150 mil hectares. VC