Luanda - A produção de petróleo de Angola, no mês de Setembro, fixou-se em 33, 3 milhões de barris, menos 1,7 milhões em relação ao mês de Agosto, informa a Agência de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, no seu site.
Neste período, acrescenta a publicação, a média diária de produção foi de 1, 1 milhões barris (BOPD) contra dos 1, 2 milhões previstos, quando em Agosto a produção atingiu níveis na ordem dos 35 01 milhões de barris.
Ainda em Setembro, o gás associado foi de 88 040 milhões de pés cúbicos, correspondentes a 2 935 milhões de pés cúbicos/dia (MMSCFD), sendo 1 543 MMSCFD injectados, 708 MMSCFD disponibilizados para a fábrica de ALNG- Angola Gás Natutal Liquifeito.
Outros 331 MMSCFD serviram para a geração de energia nas instalações petrolíferas e remanescente usado nas operações e escoamento do petróleo.
No período em referência, igualmente de acordo com o relatório da Concessionária Nacional, a fábrica de ALNG teve uma produção de 3 783 354 Barris de Óleo Equivalente (BOE), no geral.
Assim, a produção correspondeu a uma média diária de 126 112 barris de óleo equivalente (BOEPD), sendo a produção de LNG de 100 204 BOEPD; propano de 12 089 BOEPD; butano de 8 024 BOEPD; e condensados de 5 795 BOE.
No mesmo período, a produção de gás associado (da Associação de Cabinda) foi de 1 215 MMSCFD, que permitiu extrair 460 539 barris de LPG, correspondendo a uma média diária de 15 351 barris.
Enquanto isso, a produção diária de propano de foi de 8 832 barris; butano (6 065 barris e LPG de 455 barris); condensados e LPG (33 938 075 BOE), correspondente a uma média diária de 1 131 269 barris de óleo equivalente.
Ao longo do referido mês, os levantamentos de Angola foram de 34,6 milhões barris, correspondendo a média de 1 154 744 BOPD contra 1 103 333 BOPD previsto.
A propósito, o Presidente da República, João Lourenço, disse recentemente estar-se a trabalhar para se reverter a tendência decrescente do sector petrolífero, através da aplicação célere da legislação recentemente aprovada no domínio do Petróleo e Gás.
O Chefe de Estado angolano fez esse pronunciamento no seu discurso sobre o Estado da Nação, na reunião plenária solene de abertura da 5ª Sessão Legislativa da IV Legislatura, no dia 15 de deste mês de Outubro.
A reversão do decréscimo do crude vai passar, ainda, pelo aumento das taxas de recuperação dos campos de produção e do relançamento da exploração petrolífera em geral, segundo o Executivo angolano.
