Luanda - A aposta na cooperação económica e empresarial será o foco prioritário de Angola durante a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), cargo que assumirá na conferência desta organização, a decorrer de 12 a 17 deste mês, em Luanda.
No seu mandato de dois anos, no biénio 2021-2023, o país vai direccionar também as suas acções no reforço da mobilidade entre os Estados membros, assim como prestar atenção especial ao sector económico, dentre outros projectos.
Para o efeito, e no âmbito da XIII Conferência que a capital do país vai albergar sob o lema “Construir e fortalecer um Futuro Comum e Sustentável”, o país agendou para 15 de Julho, uma Mesa Redonda sobre a Cooperação Económica e Empresarial, em formato híbrido (presencial e virtual).
O objectivo, segundo uma nota, é abordar questões relativas à promoção da cooperação económica e empresarial, identificar bases de expansão do mercado intra-comunitário, formas de fortalecimento da actividade das confederações e associações empresariais.
O documento a que a ANGOP teve acesso hoje, detalhou que se pretende igualmente uma plataforma consensual de diálogo multilateral ao serviço do financiamento, investimento, trocas comerciais, crescimento e desenvolvimento económico dos Estados-Membros da CPLP.
Além deste desiderato, lê-se no comunicado, a mesa redonda procura subsídios e consensos para permitir o estabelecimento de estratégias, políticas, programas, projectos e acções de domínio de um Pilar de Cooperação Económica e Empresarial nesta organização.
A Conferência de Luanda, dos Chefes de Estado e de Governo, é o órgão máximo da CPLP, que tem como competências definir e orientar a política geral e as estratégias da organização.
Cabe também a este órgão a adopção de instrumentos jurídicos necessários e a implementação dos estatutos, podendo delegar estes poderes ao Conselho de Ministros.
De acordo com os estatutos da CPLP, a Conferência de Chefes de Estado e de Governo realiza-se, ordinariamente, a cada dois anos, sendo que na presente (de 12 a 17 de Julho), Angola sucederá a Cabo Verde na presidência da organização.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os Estados membros da comunidade, criada a 17 de Julho de 1996.