Negage - A ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto, anunciou esta quinta-feira, no município do Negage, província do Uíge, a previsão de o país produzir, até 2027, 80 mil toneladas de tilápia.
Em 2022, o país produziu duas mil toneladas de tilápia, abaixo dos 10 mil do ano de 2023, referiu a governante, no final de uma visita efectuada ao centro de alevinagem da província do Uíge, localizado na aldeia de Cangulo (Negage), numa área de 20 hectares.
Segundo a ministra, trata-se de um plano que o Ministério vai colocar, este ano, na sua carteira de projectos, que foi antecedido de alguns estudos, visando o aumento da produção do pescado.
Explicou que a instalação de centros de alevinagem vai aumentar a capacidade de captura de peixe, assim como contribuir para atingir a meta de 80 mil toneladas em 2027.
A governante acrescentou que o futuro centro de Alevinagem vai contar com laboratório para ajudar a estudar outras espécies e a melhoria das espécies a cultivar.
A governante considerou a província do Uíge o maior produtor de cacusso no país.
A região produziu, de Janeiro a Maio deste ano, cinco cinco mil e 863 toneladas de peixe de diversas espécies, num total de três mil 820 tanques.
Sobre a veda do carapau, durante dois meses, a governante disse que visa proteger a reprodução, tendo acrescentado existir condições políticas para a realização do processo.
Por sua vez, o Governador do Uíge, José Carvalho da Rocha, prometeu continuar a apoiar os produtores de peixe, para o aumento da produção, assim como gerar emprego, criar renda familiar, sustentar as populações, assim como desenvolver o crescimento da província.
Durante a sua estadia no município do Negage, a ministra, que trabalha desde quarta-feira no Uíge, entregou uma embarcação de pesca com motor, coletes, fio, bóias, ração e sal à Associação da aldeia de Cangula. EPP/JAR