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Angola prevê para 2025 Estratégia Nacional de Inclusão Financeira

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 12 Setembro de 2024 | 19h48
Ministro José de Lima Massano, orienta reunião da Comissão da Inclusão Financeira
Ministro José de Lima Massano, orienta reunião da Comissão da Inclusão Financeira
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - O país está a trabalhar na elaboração da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira, cujo lançamento se prevê para o primeiro trimestre de 2025, incrementando os níveis de inclusão de literacia financeira, abaixo de 50 por cento.

A informação é do director do Departamento de Inclusão Financeira do Banco Nacional de Angola (BNA), Edilson Pimentel, quando falava, esta quinta-feira, no final da terceira reunião do Comité de Coordenação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (CCENIF), orientada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

Sublinhou existirem níveis baixos de identificação da população, sendo um dos constrangimentos para a inclusão financeira, pelo que se está a elaborar uma estratégia no sentido de se ultrapassar essa situação.

Fez menção a uma estratégia de massificação de bilhetes de identidade, que poderá levar a identificar cerca de 80% da população.

“Teremos aqui a segunda missão do Banco Mundial (BM) e, em concertação com a equipa técnica e orientação deste comité, iremos, então, passar à consulta pública, em Dezembro”, disse, acrescentando haver perspectiva, até Novembro, do primeiro “draft (esboço)” entre as partes.

No entanto, o presidente da Associação das Sociedades Prestadoras de Serviços de Pagamentos de Angola, Nuno Viegas, explicou que a organização trabalha em parceria com o BNA e demais instituições, expandindo a acção em mercados e junto das autoridades locais, afim de ajudar o maior número de pessoas.

Por sua vez, a directora do departamento do Sistema de Pagamentos do BNA, Cristina Caniço, falou, entre outros aspectos, da importância da plataforma de pagamento “KWiK”, um instrumento suportado pelo Sistema de Transferências Instantâneas (STI).

Frisou o facto de este serviço permitir a transferência de pagamentos instantâneos em menos de 30 segundos, sem nenhum custo, mas referiu que posteriormente poder-se-á avaliar alguma  cobrança a nível do utilizador.

A reunião contou com a participação de membros da equipa económica do Governo e reguladores do sistema financeiro, nomeadamente o Banco Nacional de Angola (BNA), a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguro (ARSEG) e a Comissão do Mercado de Capitais (CMC). HM/VC

 





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