Luanda - O ministro do Planeamento e Economia (MEP), Mário Caetano João, informou esta quarta-feira, em Luanda, que o país vai realizar, este ano, vários eventos económicos, depois da Expo-Indústria/2023, no quadro da promoção dos produtores "made in Angola".
Trata-se de eventos ligados à indústria textil denominado " Angola Fashion Summer ", previsto para Abril próximo, e o Fórum das " Energias Renováveis", este para o mês a seguir, Maio.
Falando à margem da Expo-Indústria/2023, aberta esta quinta-feira, o governante também apontou, entre outros eventos, a FILDA/2023, a maior montra económica do país, agendada para este semestre.
Para Mário Caetano, o MEP não está a olhar apenas para o sector secundário, mas também para a produção nacional, “porque é somente com o sector primário, que o país poderá ter indústrias”.
Expo exibe potencial
No mesmo evento, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, considerou a Expo-Indústria/2023, como sendo importante para toda economia do país, visto que expõe o potencial da indústria extractiva.
Falando à ANGOP, depois da inauguração da Expo-Indústria/2023, pelo Presidente da República, João Lourenço, o ministro sublinha que o evento mostra o tecido empresarial industrial do país, com realce para o sector dos recursos minerais, incluindo o de petróleo e gás.
Diamantino Azevedo disse que a Expo pode contribuir para diversificação económica, para maior crescimento económico e mais desenvolvimento para o país.
“Vai contribuir para melhoria da qualidade de vida da população. Vimos aqui algumas empresas que estão a expor os seus produtos baseados em recursos minerais. É um momento oportuno para o sector”, ressaltou.
Enquanto não foi proposta uma exposição específica para sector, empresas do ramo têm marcado presença em vários eventos que são promovidos quer a nível interno quer a nível externo.
Na montra da Indústria estão cerca de 338 expositores de sete províncias do país, cujos produtos estão ligados à indústria de transformação, engenharia e construção civil, bem como indústria alimentar e o agronegócio.
Para participação na feira, o valor mínimo cobrado pelo espaço está na ordem de 320 mil kwanzas para um "stand" de nove metros quadrados, tendo-se estabelecido um desconto de 20% para as empresas provenientes de outras regiões, ou seja, fora de Luanda.
A Expo-indústria registou um interregno de três anos, devido à pandemia da Covid-19.
O objectivo do evento é fazer com que as indústrias incrementem novas parcerias e negócios, para mais emprego e a melhoria das condições de vida das populações.AKA/HEM/NE