Luanda – A comissão que prepara o Código de Barras de Angola precisa de inscrever, no mínimo, 200 empresas nacionais, para remeter a candidatura do país na plataforma Global Standard (GS1) de Bruxelas, Bélgica.
A plataforma GS1 é a entidade que avalia e aprova os códigos de barras dos países.
Conforme fonte da comissão de trabalho que prepara esse instrumento para Angola, o país já tem quase todos os requisitos para obter esta codificação nos seus produtos ainda este ano, faltando apenas o número exacto de empresas que operam localmente.
“Temos algumas empresas que já fazem parte da nossa lista, mas não são suficientes para remetermos a nossa candidatura, tal como exige a GS1”, explicou a fonte à Rádio Nacional de Angola (RNA), na última sexta-feira.
Para efectivação desse desafio, apela aos gestores para fornecerem os nomes das suas empresas e os respectivos códigos que estão a usar actualmente para identificação dos seus produtos.
“Os empresários devem enviarr a identificação e a actividade das suas empresas pelo endereço electrónico código.barras.ao@gmail.com”, disse, acrescendo que o código de barras tem a vantagem de aumentar o nível de eficiência na cadeia produtiva e logística do país.
O código de barras é uma representação gráfica, composta por alguns dígitos e barras verticais, que servem para identificar a origem de um determinado produto. Normalmente, vêm estampado na superfície (parte exterior) das embalagens, latas, garrafas, caixas, vestuários e equipamentos.
Criado para auxiliar os mercados a aumentar a velocidade do processo de verificação na entrada e saída de produtos, os códigos de barras são encontrados em grande parte da actividade comercial, e identificados ou lidos por aparelhos electrónicos apropriados.
Além disso, a utilização desses rótulos reduzem as chances de erros a praticamente zero, uma vez que são padronizados e lidos automaticamente por leitores de códigos de barras.