Luanda – A Sonangol inaugurou esta segunda-feira a conduta de transporte de combustível para as aeronaves (Jet-A1), das instalações da Boavista-5 ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, que representa uma redução de três milhões 261 mil dólares/ano, em custos operacionais.
As obras de construção do denominado “Projecto Pipeline Jet-A1”, com uma extensão de 25 quilómetros, foram concluídas em 2005 e retomaram, em Junho de 2020, com a reabilitação do seu percurso, equipamentos, bem como a adequação às novas tecnologias.
As obras orçaram em mais de dois milhões de dólares, de um custo global de mais de 29 milhões.
A conduta de transporte vai abastecer com 22 mil e 500 metros cúbicos de combustível, três tanques de sete mil e 500 metros cúbicos cada, num período de 13 horas, diferente dos quatro dias até agora dispendidos na realização desta operação, com viaturas cisterna.
Na cerimónia inaugural, o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, disse que a activação do “Pipeline Jet-A1” enquadra-se no cumprimento do objectivo estratégico da unidade de negócio de distribuição e comercialização, que visa o redimensionamento das infra-estruturas e meios de suporte, bem como a digitalização da empresa.
Segundo disse, esta acção vai alinhada com a preservação do meio ambiente, porque reduz o risco de derrame de combustível na via pública e retira 84 camiões cisternas da circulação, que diariamente transportavam o Jet-A1 para os tanques do aeroporto.
Destacou que a “Sonangol registará uma redução dos custos de transporte na ordem dos 3.2 milhões de dólares por ano, acrescido ao facto de que a operação de transporte de combustível para as aeronaves é mais segura e eficiente”.
Por seu lado, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, disse que a implementação do projecto constitui um marco para a actividade de transportação do Jet-A1 no país, na medida em que vai reduzir o número de camiões no fornecimento de combustível e os custos operacionais.
Paralelamente, adiantou, o projecto alinha-se as melhores práticas utilizadas na indústria do sector e conexos.
“Os desafios da Sonangol, como principal operadora no seguimento “down stream”, e a conclusão de projectos estruturantes, reafirmam o engajamento do Executivo na modernização das instalações, pilares de reestruturação do sector petrolífero angolano”, asseverou.
