Talatona – O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, reafirmou, esta sexta-feira, que Angola manterá o curso de reformas que concorrem para o crescimento económico sustentável e inclusivo do país.
Segundo José de Lima Massano, Angola mantém um curso de reforma que tende à melhoria do ambiente do negócio, estabelecendo um quadro macro-económico capaz de oferecer estabilidade e previsibilidade, ordenamento jurídico que confere segurança aos negócios e regras de mercado que privilegiam a concorrência salutar, a competividade e a inovação.
O governante, que falava na abertura do Fórum de Negócios Angola-China, referiu que recentemente foram anunciadas um conjunto de medidas de estímulo e de potencialização da economia real, de bens feitos em Angola em projectos de investimentos públicos.
“Apesar ainda da forte dependência do sector petrolífero, temos as condições naturais privilegiadas para o desenvolvimento de uma economia alargada e diversificada, uma base de desenvolvimento alargado com ênfase na segurança alimentar para dar consistência aos objectivos do desenvolvimento sustentável, quer atendendo às necessidades dos cidadãos, quer criando mais oportunidades de geração de renda e de inclusão social,” sublinhou.
O binómio entre crescimento económico e desenvolvimento social, de acordo com o responsável, é a premissa de sustentabilidade da nações, pelo que apelou aos participantes que durante o reforço das acções empresarias e formação de novas parcerias a desempenharem o papel social que é reservado a eles , enquanto mulheres e homens de negócios.
Apelou para a necessidade de o investimento e o conhecimento de empresas participantes ganharem novos mercados de actuação de oportunidades, de reforço de parcerias, permitindo contar com mais investimentos para produção de alimentos para a disponibilização da habitação para a indústria transformadora comércio, desenvolvimento de cadeias logísticas, apoio ao desenvolvimento , exploração do minério. na capacitação e formação profissional.
Trocas comerciais entre Angola e China
O volume das trocas comerciais entre Angola e a China rondaram, no ano passado, os mais de 24 mil milhões de dólares americanos, segundo o embaixador chinês Gong Thao que falava também no acto de abertura.
O embaixador afirmou que Angola é o segundo maior parceiro comercial da China em África, depois da África do Sul, e que o seu país é o maior parceiro de Angola, fruto do acordo de parceria estratégica existente.
Informou que o resultado se deve a mais de 400 empresas que funcionam em Angola nas mais diversas áreas de investimentos como a indústria, agricultura, tecnologia, construção civil e outras.
Disse que o seu país tem participado activamente no fomento do investimento privado em Angola, no crescimento da economia, aumento e geração da riqueza nacional, alargamento da renda das famílias e a dinâmica da economia”, referiu, sublinhando, em seguida, que tal realidade tem proporcionando, também, oportunidade para o fomento do empreendedorismo e da empregabilidade.
Assinatura de memorando de entendimento
O evento serviu para a assinatura de três memorando de entendimento entre a empresa Carrinho empreendimento e CITT - sobre a promoção da Zona Económica Especial (ZEE) e sobre a promoção da zona franca de desenvolvimento integrado da Barra do Dande. MAG/PPA