Luanda - Angola está representada na 23ª edição do Congresso Mundial de Petróleos, em Houston, expondo o actual potencial do sector de petróleo e gás e oportunidades de investimentos no país.
O fórum, que decorre desde o dia 05 e termina a 9 deste mesmo mês de Dezembro, é considerado como o maior mundialmente a nível desse m sector de Oil & Gás, segundo numa nota chegada hoje a ANGOP.
A cerimónia de abertura, que decorreu domingo foi proferida por Jeff Shellebarger, presidente do Comité Organizador, Galen Cobb, do Comitê Nacional dos EUA e Tor Fjaeran, do Conselho Mundial do Petróleo.
Neste fórum, segundo a nota, Angola está representada por uma delegação chefiada pelo secretário de Estado do Petróleo e Gás, José Barroso.
Gestores e especialistas da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e da petrolífera nacional Sonangol integram a comitiva ao fórum.
De acordo comJosé Barroso, a delegação angolana vai apresentar uma mensagem concreta sobre o que o país tem para o sector petrolífero e do gás.
“Angola vem discutir, com as outras delegações, o actual momento da indústria petrolífera, mostrar a pujança dessa actividade em Angola e as oportunidades que o País tem para todos aqueles que queiram investir neste sector”, disse o responsável.
Para além da participação em painéis ministeriais e debates, o stand de Angola ocupa 300 metros quadrados, onde expõem as potencialidades do sector.
Nesta edição, o WPC - na sigla em inglês - reúne líderes da indústria e de governos de todo o mundo para abordar os avanços tecnológicos em operações upstream ( exploração e produção de óleo e gás), midstream e downstream (refino, transporte e distribuição e comercialização dos produtos derivados).
O papel do gás natural e das energias renováveis, gestão da indústria e de sua natureza social, económica, bem como o impacto ambiental constam também nos painéis deste fórum.
O Congresso que volta a ser realizado nos Estados Unidos, mais de 30 anos depois, transforma Houston, Texas, no epicentro do debate global sobre energia durante quatro dias.
Durante a cerimónia de abertura, foi enfatizada a cautela diante da situação pandémica, buscando criar um ambiente produtivo e seguro para se continuar no caminho da transição global de energias renováveis.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo, em África, depois da Nigéria, com uma produção actual de 1,1 milhões de barris por dia.