Luanda – Angola e Senegal realizam de sete a nove de Abril deste ano, em Dakar, capital senegalesa, a primeira edição do Fórum Económico 2025, para criação de parcerias e estimular o comércio intra-africano, no âmbito da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA).
O Fórum Económico Angola-Senegal (FEAS-2025) vai reunir empresários e investidores ligados aos sectores de energia, recursos naturais, comércio, indústria, agricultura, turismo, transporte aéreo, tecnologias e inovação.
O evento, que prevê acolher mais de 100 empresários angolanos e senegaleses, será realizado sob a chancela da Missão Diplomática de Angola no Senegal.
O FEAS-2025 visa incentivar e fortalecer os investimentos bilaterais, bem como identificar sectores em crescimento para gerar oportunidades de negócios e empregabilidade.
A iniciativa constitui um passo decisivo para fortalecer o diálogo, atrair investimentos estratégicos e estimular a realização de negócios entre empresários dos dois países.
O fórum pretende estimular o comércio intra-africano, no âmbito da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), favorecendo o intercâmbio, a identificação de oportunidades de crescimento e estruturar uma cooperação económica duradoura.
Angola e Senegal esperam tirar proveito da estabilidade política dos dois países e da existência de um contexto de compromissos económicos de ambas nações.
De acordo com o embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola no Senegal, Adão Pinto, o fórum representa uma plataforma dinâmica para explorar oportunidades de investimento, promover colaborações e estabelecer relações comerciais de sucesso.
“Angola e Senegal partilham uma visão comum de crescimento e desenvolvimento, onde a cooperação económica e o comércio desempenham um papel fundamental, esperando, por isso, que haja um bom proveito dos empresários relativamente às conferências, exposições e sessões de interactividade”, salientou.
A iniciativa, disse, mostra que os dois países, sendo um do bloco económico da SADC, e o outro, da CEDEAO, estão prontos para enfrentar os desafios do comércio, da industrialização e integração africana.ASS
