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Angola e Japão rubricam “Declaração Conjunta” para melhoria de investimentos

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 09 Agosto de 2023 | 15h18
Momento após assinatura da Declaração Conjunta pelo ministros de Angola e do Japão
Momento após assinatura da Declaração Conjunta pelo ministros de Angola e do Japão
Francisco Miúdo - ANGOP

Luanda - Uma Declaração Conjunta para a melhoria do ambiente de investimentos e das relações económicas entre Angola e Japão foi rubricado, esta quarta-feira, em Luanda, entre o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, e o ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Nishimura Yasutoshi.

O documento serve, igualmente, para reforçar o compromisso entre os dois países e enfatizar, que têm relações desde 1988.

Ao intervir no acto, o ministro Mário Caetano João enfatizou a assinatura do Acordo para a Liberalização, Promoção e Protecção do Investimento, realizado também hoje, que será um dos instrumentos de capital importância na cooperação económica e promoção dos investimentos entre os dois Governos.

Realçou os laços históricos que unem a República de Angola e o Império do Japão, que segundo o responsável, constituem os alicerces sobre os quais têm vindo a construir uma cooperação bilateral de excelência entre os dois Governos.

Destacou que, ao longo de décadas e anos de trajectória conjunta, os dois Estados desenvolveram um trabalho ímpar com a obtenção de resultados assinaláveis na ajuda pública ao desenvolvimento, no qual o Governo do Japão tem sido um doador importante nos programas de cooperação para o desenvolvimento, através de mecanismos de cooperação Norte - sul e a partilha de boas práticas entre pares.

“Alicerçados nas conquistas realizadas em conjunto, bem como no compromisso e determinação para o reforço das relações políticas e económicas, importa agora aprofundar o diálogo sobre políticas públicas, em domínios que tenham um denominador comum”, disse Mário Caetano João.

Já o ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Nishimura Yasutoshi, destacou o potencial económico de Angola, que pode buscar a experiência do Japão, que tem alta capacidade tecnológica com uma população mais velha.  

“Têm um grande potencial para uma cooperação. O sector privado veio contribuir para o desenvolvimento tecnológico de Angola”, sublinhou.

Nishimura Yasutoshi espera que o acordo de protecção entra em vigor o mais rápido possível.  

Explicou que a delegação nipónica integra mais de 20 empresas que esperam cooperar com Angola, na produção de fertilizantes químicos, construir sistemas de saúde pública, entre outras, com capacidade tecnológica exclusiva.  

“Os países africanos, incluindo Angola, enfrentam uma série de desafios. Acreditamos que há grandes oportunidades de negócios. Todas as empresas estão a apostar no potencial”, reforçou.

Dados disponíveis, apontam que, entre 2020 e 2022, as exportações angolanas para o Japão fixaram-se em 108 milhões de dólares e importações de 489 milhões de dólares, com um saldo comercial de 380 milhões desfavorável a Angola.

No centro dessas transacções comerciais, estão da parte de Angola, exportações do petróleo bruto, gás propano e butano, e importações constituídas em veículos, auto-peças, materiais de transporte, máquinas, aparelhos, plásticos, borracha, ferro e aço.

A cooperação entre Angola e o Japão iniciaram em 1988 como Ajuda de Emergência, por via do UNICEF, onde posteriormente, o Japão passou a realizar assistência nas áreas de desminagem, reinserção social de ex-soldados e reintegração de refugiados. HEM/PPA





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