Luanda – Angola e Filipinas estão interessadas em cooperar nos domínios da agricultura, aquicultura e segurança alimentar, com vista o reforço da parceria entre os dois países.
O facto foi manifestado, esta terça-feira, em Luanda, durante o encontro de trabalho entre o ministro angolano da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, e o embaixador da República das Filipinas em Angola, Paul Cortes.
O encontro serviu para aprofundar as relações já existentes e abordar temáticas de interesse bilateral, como a aquicultura, segurança alimentar e agricultura, segundo uma nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso esta terça-feira.
Citado em nota, o diplomata filipino manifestou o interesse em cooperar com Angola, por via de um memorando de entendimento, que poderá facilitar o intercâmbio nos domínios da produção de arroz, distribuição alimentar, irrigação, tecnologias e no campo agroflorestal.
Relativamente à captação de investimentos, o diplomata avançou que, desde que chegou no país, alguns empresários filipinos já mostraram o interesse de investir em Angola.
Na ocasião, Paul Cortes convidou o ministro da Agricultura e Florestas a visitar Manila (Filipinas) e poderem trocar experiências com grandes produtores de arroz neste país.
Por sua vez, o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, que aceitou o convite do embaixador filipino, expressou que Angola e a República das Filipinas têm interesses comuns, nas referidas áreas.
Apontou, igualmente, a cooperação institucional e a captação de investimentos privados com outras áreas que interessam ao Governo angolano.
A nível da cooperação institucional, Francisco de Assis, destacou a colaboração no domínio da investigação científica, especificamente o Instituto de Investigação Agronómica e a Investigação Agrária das Filipinas, com objectivo de troca de conhecimentos e criação de um centro especializado de produção de arroz, onde poderão ser treinados vários jovens, tendo em conta a vasta experiência das Filipinas nesta cultura.
De acordo com o ministro, além de se fortalecer a relação bilateral, Angola também quer avançar com acções concretas e colocar em andamento as propostas iniciais apresentadas neste encontro. QCB