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Angola e China realizam fórum público-privado em 2023

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 28 Outubro de 2022 | 18h04
Angola e China pretendem intensificar cooperação empresarial
Angola e China pretendem intensificar cooperação empresarial
Rosário dos Santos

Luanda – Angola e China confirmaram, esta sexta-feira, a realização de um fórum público-privado, entre Abril e Julho de 2023.

A iniciativa manifesta hoje pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, vai envolver  empresas chinesas que operam e também que não operam em Angola mas que pretendam investir no país.

Segundo o ministro, que falava no final de um encontro com o embaixador chinês, Gong Tao, se pretende com a classe empresarial chinesa “arregaçar as mangas e desbloquear o potencial que o tem país”.

 Angola isenta de taxas aduaneiras

Por outro lado, o conselheiro económico e comercial da embaixada em Angola, Lu Yuzhong, em representação do embaixador chinês em Angola, disse que o seu país precisa de mais produtos de Angola, razão pela qual  isentou as exportações angolanas de direitos e taxas aduaneiras.

Nessa altura, segundo o conselheiro, Angola já exporta para a China, além de minerais e petróleo, cerveja, sumos e café, produtos já conhecidos pelo consumidor chinês.

“Angola já exporta cerveja, sumos e café para a China, mas precisam de mais produtos, pois as quantidades são poucas”, sublinhou o diplomata.

Sobre esta matéria, o ministro angolano afirmou que a isenção é uma oferta de entrada livre de direitos e quotas de produtos angolanos para a China.

Para tal, disse, o Governo trabalhará com os empresários nacionais para ver produtos e quantidades aptas a entrarem no mercado chinês.

Além da oferta livre de direitos e de taxas, explicou o responsável angolano, existem algumas medidas sanitárias e barreiras técnicas que devem ser observadas.

Sublinhou que na reunião ficou acordado que a oferta da China para entrada livre de direitos e taxas para produtos angolanos deve ser bem aproveitada.

Desde 2007, Angola tornou-se no  maior parceiro comercial da China em África, com um volume de negócios avaliado em 24,8 mil milhões de dólares norte-americanos, só em 2010.

O gigante asiático comprou, entre Janeiro e Junho de 2022, mercadorias no valor de 9,9 mil milhões USD, o equivalente a 47,8% do total das exportações nacionais para o resto do mundo.





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