Luanda - O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, afirmou esta quarta-feira que Angola pretende trocar experiências com a Namíbia na exploração de urânio, olhando para a legislação e regulamentação a nível do sector do Petróleo, Gás e outros minerais.
O governante angolano, em visita de trabalho à Namíbia, no quadro do memorando assinado no ano passado entre os dois países e à convite do seu homólogo, Tom Alweendo, ministro das Minas e Energia da República da Namíbia, indicou ainda que Angola quer também colher a experiência deste país da África Austral na exploração de diamantes em offshore.
“O nosso país tem condições para este tipo de investimento, faltando apenas uma maior atenção a regulamentação, uma vez que é preciso ter-se em conta a preservação do meio ambiente”, avançou.
Segundo o ministro Diamantino de Azevedo, Angola está a melhorar e a alargar o seu cadastro mineiro, comparativamente a outros países da região.
Em Windhoek, o ministro angolano, que chefia uma delegação composta pelos presidentes do Conselho de Administração da Endiama e Soadiam e directores de Instituições ligadas ao sector, foi recebido pela embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária de Angola na Namíbia, Jovelina Imperial.
Técnicos do sector dos recursos minerais dos dois países abordaram em reunião, questões ligadas ao cadastro mineiro da Namíbia, a legislação e regime fiscal das fábricas de lapidação de diamantes, a exploração de diamantes offshore, a exploração de urânio na Namíbia, bem como a legislação e regime tributário da exploração e aproveitamento de urânio.
Diamantino de Azevedo, depois do Briefing com a embaixadora Jovelina Imperial, efectuou visitas a empresas namibianas ligadas à lapidação de diamantes como a NAMDIA- A Namib Desert Diamonds (Pty) Ltd, uma empresa de marketing e vendas de diamantes de ponta da Namíbia e a MESSIKA Diamonds.
Na quinta-feira, acontecerá a reunião ministerial onde vai ser discutida questões ligadas à Refinaria do Lobito, em Angola, como a exploração e produção de hidrocarbonetos em áreas restritas, como área do Okavango(Angola), as oportunidades de negócios e investimentos nas indústrias de mineração e petróleo, bem como o combate ao contrabando de combustíveis –Namíbia/Angola.EH/AC