Luanda - O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, convidou esta terça-feira, na África do Sul, os empresários locais a visitarem Angola, com o intuito de investirem no sector mineiro.
O convite foi formulado durante o "Dia de Angola" no Indaba Mining 2025, que decorre desde o dia três e termina na próxima quinta-feira, na Cidade do Cabo, de acordo com uma nota de imprensa enviada à ANGOP.
"Venham a Angola e vamos associar os vossos nomes ao desenvolvimento do nosso país, receber-vos-emos calorosamente e de mãos abertas para estabelecer relações de vantagens mútuas", reforçou o ministro.
O governante destacou o vasto portfólio de recursos minerais, tais como ouro, cobre, ferro, nióbio, terras raras e areias pesadas que permanecem em grande parte inexplorados, bem como os complexos ígneos, carbonatíticos e a extensão do Copperbelt que aguardam por investimento.
Salientou que apesar dos 100 anos de exploração de diamantes, Angola ainda tem mais riqueza mineral por descobrir, garantindo aos geólogos que queiram ter o nome nos anais destas descobertas, que visitem o país.
Diamantino Azevedo afirmou que não está apenas a apelar às empresas mineiras para que se estabeleçam em Angola, mas, também, a convidar os prestadores de serviços a juntarem-se ao sector, por este estar em crescimento, significar novas oportunidades para todos.
Defendeu que o sistema regulador angolano é transparente, estável e garante a segurança da propriedade, com integral autonomia da Agência Nacional de Recursos Minerais.
Garantiu haver compromisso com a transparência que está a ser demonstrada, pelo facto de estarem prestes a implementar o Sistema de Cadastro Mineiro Digital (CMA).
Segundo o dirigente, o "Dia de Angola" foi marcado também pela partilha de experiências de oito empresas que operam em Angola, nomeadamente De Beers, Sodiam, Rio Tinto, Niobonga, Shining Star, AngloAmerican, Angolítio e Ivanhoe.
Recordou que antes da abertura a Agência Nacional dos Recursos Minerais e a Endiama (por Angola) e a empresa Nduma, assinaram o contrato de investimento mineiro, em diamantes, na Lunda-Norte (kimberlitos). SJ/AJQ
