Luanda - Angola está comprometida em promover práticas de pesca responsáveis, que garantam a conservação das espécies marinhas e dos ecossistemas oceânicos, reafirmou, sexta-feira, o representante permanente adjunto da Missão de Angola junto das Nações Unidas, Mateus Luemba.
Ao intervir nas consultas informais no âmbito do Processo Consultivo das Nações Unidas sobre os Oceanos e o Direito do Mar, que decorrem sob o tema “O oceano como fonte de alimentos sustentáveis”, sublinhou que o país reconhece a importância da gestão integrada dos recursos marinhos.
Mateus Luemba referiu que, sendo um país costeiro, banhado pelo Oceano Atlântico, Angola compreende profundamente a importância do oceano para a economia, cultura e segurança alimentar.
“Além disso, reconhecemos a importância da gestão integrada dos recursos marinhos, envolvendo não apenas os governos, mas também as comunidades locais, o sector privado e as organizações da sociedade civil”, frisou.
Considerou imperativo a adopção de medidas concretas e urgentes para garantir a sustentabilidade da produção de alimentos provenientes dos oceanos.
Para o diplomata, a promoção da aquicultura sustentável é fundamental para garantir a segurança alimentar e o desenvolvimento económico de comunidades costeiras.
Informou que Angola está a investir em tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis para o cultivo de peixes, algas e outros organismos marinhos, visando diversificar e fortalecer a produção de alimentos provenientes do oceano.
“Ao mesmo tempo, estamos a trabalhar para fortalecer a capacitação dos pescadores e aquicultores locais, promovendo a inclusão social e econónica”, reforçou.
Manifestou a disponibilidade do país em colaborar com outras nações, compartilhando experiências, conhecimentos e melhores práticas, visando alcançar um futuro mais sustentável e próspero para todos. ART