Empresa Portuária de Cabinda arrecada mais 6 mil milhões de kwanzas

     Economia           
  • Cabinda     Quarta, 07 Fevereiro De 2024    21h10  
Edifício do porto de Cabinda
Edifício do porto de Cabinda
Tarcísio Vilela-ANGOP

Cabinda – Mais de seis mil milhões de kwanzas foram arrecadados em 2023, pela Empresa Portuária de Cabinda, menos kz 83 milhões, em comparação ao período homólogo de 2022.

O facto foi anunciado quarta-feira, nesta cidade, pelo presidente do Conselho da Administração(PCA) da Empresa Portuária de Cabinda, José João Kunvigua, quando discursava no acto de comemoração dos 62 anos da existência do porto, cerimónia testemunhada pelo vice-governador para o sector político e sócial, Miguel dos Santos Oliveira, em representação da governadora, Mara Quiosa.

De acordo com o PCA, as receitas arrecadas resultam de serviços carga, descarga de mercadorias brutas e contentorizadas entre outros.

José João Kunvigua disse que, durante o período em análise, a instituição portuária fez o manuseamento de 16.043 contentores e bem como o movimentou 194 mil toneladas de mercadorias diversas.

Alegou que, mesmo período, o porto registou a entrada e saída de 417 navios de grande e médio porte, o que corresponde a um aumento de 71%, em relação ao período homólogo de 2022.

“Temos que informar que os indicadores registaram uma redução, uma vez que verificou-se diminuição nas importações durante o terceiro e quarto trimestres do ano transacto, e bem como as condicionáveis das variáveis macroeconómicas que resultaram na subida da taxa de câmbio e da inflação”, explicou.

Segundo o PCA, em termos de custos, a empresa portuária gastou durante o ano passado, mais de 5 mil milhões kwanzas, em função da entrada em funcionamento do qualificador de funções e plano de careiras, que implicou o reajuste salarial.

O gestor apontou como perspectivas para o ano em curso o crescimento da quota da empresa portuária de Cabinda no mercado nacional e regional, melhorias no embarque e desembarque de passageiros e cargas, formação e a capacitação permanente dos recursos humanos, aquisição dos novos equipamentos e bem como a entrada em funcionamento das infra-estruturas recentemente concluídas.

A outra grande aposta da empresa, segundo o PCA, vai ser concessão das infra-estruturas portuárias, deixando a instituição continuar a ser porto exploradora e passar a ser concessionário ou senhorio.

“Estamos no momento de viragem, pelo que  pretendemos fazer história, porque pela primeira vamos deixar de ser um porto operador e tornar-se, concessionário ou senhorio”, sublinhou.ING/JFC/AC

 





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