Luanda – A jurista angolana Nádia Feijó assumiu, recentemente, a coordenação do “Compliance Women Committee (CWC)” na África lusófona, com vista a impulsionar a capacitação de mulheres dos países desta cooperação regional em temas cruciais, como governança, riscos, compliance e ambiente corporativo.
Para além de Angola, a coordenação abrange também Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, segundo uma nota a que a ANGOP teve acesso esta quinta-feira.
De acordo com o documento, a escolha de Nádia Feijó constitui um marco histórico para Angola, demonstrando a confiança do CWC na capacidade e visão desta profissional para liderar este projecto transformador.
Com isso, o CWC e a Nádia Feijó reforçam o papel fundamental das mulheres angolanas e de toda a África lusófona na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo, provando que Angola está na vanguarda das boas práticas de governança e responsabilidade social.
Para isso, já está traçada uma estratégia focada no fortalecimento da rede de apoio feminino nos mercados emergentes da África lusófona.
A iniciativa, ressalta o documento, pretende empoderar as mulheres desses países e desenvolver lideranças e parcerias locais que impulsionem a sustentabilidade e a inclusão no ambiente corporativo.
A propósito da sua nomeação como coordenador do CWC, Nádia Feijó considerou este feito como uma oportunidade para unir mulheres e promover um ambiente de crescimento e cooperação.
“Estou comprometida em fazer desta missão um marco para a expansão e consolidação da mensagem do compliance, solicitando o apoio das mulheres da África lusófona, para construção de uma rede de apoio sólida e promoção de parcerias estratégicas e desenvolvimento de líderes comprometidas com o ambiente corporativo inclusivo e sustentável”, sublinhou.
Licenciada em Direito, Nádia Feijó possui MBA em Governança, Risco e Compliance, pelo Centro de Estudos em Direito e Negócios (Brasil), mestranda em Ciências Jurídico-empresariais e três pós-graduações, nomeadamente em Sociedades Comerciais, Compliance e Combate ao Branqueamento de Capitais, e Mercados Financeiros.
É também fundadora e directora-geral da NF-Confojur, tendo se revelado como uma executiva em ascensão no domínio das boas práticas que visam garantir o cumprimento de leis, regulamentos, normas e outras directrizes.
Por outro lado, o Compliance Women Committee (CWC) é uma organização internacional de mulheres que pauta pelo empoderamento feminino e pela cultura de integridade no ambiente corporativo.
Com coordenações na América latina e Europa, o CWC aposta, nos últimos tempos, na sua expansão, de modo a conectar diversas regiões e criar um ambiente corporativo mais inclusivo e consciente. ACC/QCB
