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Angola apresenta 2º Relatório Nacional Voluntário na ONU em 2025

     Economia              
  • Luanda • Sábado, 20 Julho de 2024 | 16h52
Secretário de Estado, Luís Epalanga, no Fórum Político de Alto Nível do Conselho Económico e Social (ECOSOC)
Secretário de Estado, Luís Epalanga, no Fórum Político de Alto Nível do Conselho Económico e Social (ECOSOC)
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Luanda – O secretário de Estado para o Planeamento, Luís Epalanga, manifestou, esta semana, em Nova Iorque (EUA), o desejo das autoridades angolanas apresentarem o 2º Relatório Nacional Voluntário do país à ONU, durante o próximo Fórum Político de Alto Nível do Conselho Económico e Social (ECOSOC), em 2025.

A intenção foi manifestada durante o encontro que o dirigente angolano manteve com a presidente do Conselho Económico e Social (ECOSOC), Paula Narváez, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, segundo uma nota a que a ANGOP teve acesso este sábado.

De acordo com o documento, o encontro também serviu para abordar questões ligadas ao processo de graduação de Angola a País de Rendimento  Médio (PRM).

 Na ocasião, Luís Epalanga argumentou que, no quadro das 284 prioridades do  Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027, 210 têm impacto directo sobre o alcance das metas dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Nesse contexto, cita a nota, o responsável solicitou o apoio técnico do Conselho Económico e Social das Nações Unidas, tendo aproveitado a ocasião para informar sobre a realização, em Setembro do corrente ano, do Recenseamento Geral da População e Habitação, “um instrumento importante para a elaboração do Relatório Nacional Voluntário dos ODS”.

Debruçou-se também  sobre aspectos relacionados com a  cooperação entre o Governo de Angola e as Nações Unidas, realçando o Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável 2024-2028 e o Mapa do Investimento Sustentável.

Por seu turno, a presidente do Conselho Económico e Social, Paula Narváez, garantiu o apoio do ECOSOC a Angola, com a realização de workshop e outras acções de capacitação aos técnicos envolvidos no processo de elaboração do 2º Relatório Nacional Voluntário.

Constam ainda das recomendações, a necessidade de maior envolvimento de  vários actores relevantes, com realce para o sector privado e a academia .

Num segundo momento, o secretário de Estado para o Planeamento foi ao encontro de Rabab Fatima, subsecretária-geral e alta representante para os Países Menos Avançados, Países em Desenvolvimento Sem Litoral e os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, a quem reafirmou o compromisso de Angola com o Programa de Acção de Doha.

Conforme o Luís Epalanga , os factores adversos levaram o país a solicitar o adiamento da graduação a País de Rendimento Médio, mas permanece comprometido em melhorar os requisitos para a sua  transição.

Disse  que, entre outras acções, o Governo angolano está engajado em elevar  os níveis do capital humano e da segurança alimentar.

Por sua vez, Rabab Fatima enalteceu os esforços do Executivo angolano em prosseguir com acções que visam melhorar o nível de qualidade da sua população, visando uma transição suave para País de Rendimento Médio.

A responsável assegurou todo o apoio necessário do ponto de vista técnico e institucional para a concretização desse desiderato.

O Programa de Acção de Doha para os Países Menos Avançados para a Década 2022-2031, (DPoA) foi adoptado  pela Assembleia Geral das Nações Unidas a 1 de abril de 2022.

O documento manifesta   uma nova geração de compromissos renovados e reforçados entre os Países Menos Avançados   e os seus parceiros de desenvolvimento, incluindo o sector privado, a sociedade civil e os governos a todos os níveis.

O DPoA inclui seis principais áreas de foco nos PMAs, nomeadamente,   Investir nas pessoas e erradicar a pobreza, bem como desenvolver capacidades para não deixar ninguém para trás.

Aproveitar o poder da ciência, apoiar  a transformação estrutural como motor da prosperidade.

O Programa de Acção de Doha prevê também melhorar o comércio internacional dos PMAs, enfrentar  as alterações climáticas e mobilizar  a solidariedade internacional, parcerias globais revigoradas e ferramentas e instrumentos inovadores, rumo à graduação sustentável. QCB





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