Angola aposta no capital humano para alcançar desenvolvimento desejado

     Economia              
  • Luanda • Terça, 05 Setembro de 2023 | 20h53
Secretário de Estado para Economia,  Ivan Emanuel Marques dos Santos
Secretário de Estado para Economia, Ivan Emanuel Marques dos Santos
Nelson Malamba-ANGOP

Luanda – O secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, disse hoje, terça-feira, em Luanda, que Angola deve apostar no capital humano para alcançar o desenvolvimento pretendido. 

O governante falava sobre a Perspectiva do Desenvolvimento Económico em Angola, no Simpósio Empresarial Relações Brasil-Angola, enquadrado na semana do Brasil em Angola que visa saudar os 201 anos de independência do Brasil, a assinalar-se a 07 do corrente mês.

Segundo Ivan dos Santos, o plano de desenvolvimento económico nacional assenta em dois pilares: o capital humano e a segurança alimentar.

Informou que a perspectiva de crescimento económico em Angola está mais virada para o sector não petrolífero, o que não descarta o incentivo à diversificação dentro do ramo petrolífero.

“Nós incentivamos o investimento estrangeiro proveniente do Brasil, pois este país é um líder no agro-negócios”, ressaltou, acrescentando que o relançamento da cooperação Angola-Brasil vai garantir o crescimento, principalmente neste o sector. 

Disse que o governo angolano vai continuar a trabalhar para incentivar a presença de empresas brasileiras no sector do agronegócio e medicina.

Informou igualmente que, na Agenda 20-50, a cadeia de produção é uma das prioridades, tal como a implementação do plano e a produção em escala.  

Por sua vez, o director Nacional da Agricultura e pecuária, Manuel Dias, apontou a agricultura familiar como a base do desenvolvimento da produção agrícola em Angola.

Disse que esta actividade (agricultura familiar) ainda é praticada de forma manual, com recurso a tracção animal, cujos rendimentos não são elevados.

Informou que o objectivo é transformar a agricultura familiar em comercial, fazendo com que os camponeses produzam, não apenas para o consumo próprio, mas também para o mercado.  

Referiu que 91,4 por cento das áreas cultivadas é feita pela agricultura familiar e as restantes pela comercial.

“O Estado é chamado a apoiar a agricultura familiar, cuja base de rendimento é a família. A agricultura familiar carece de uma maior aposta dos factores de produção para se ter rendimentos elevados”, acrescentou.

Angola e Brasil vivem actualmente um ambiente político e diplomático assinalável, com uma relação histórica que remonta de há vários anos.

Estiveram presentes no simpósio Empresarial Relações Brasil-Angola, organizado pela Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN), homens de negócios dos dois países e convidados. 

O evento serviu igualmente para comemorar os 20 anos da criação da Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN). CS/JM





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