Alterações climáticas contribuem na redução da captura do pescado no país

     Economia              
  • Zaire • Domingo, 24 Setembro de 2023 | 12h18
Peixe capturado (Foto Ilustração)
Peixe capturado (Foto Ilustração)
Rosário dos Santos

Soyo – As mudanças climáticas estão a contribuir negativamente na captura do pescado em grandes quantidades no país afirmou sábado, no Soyo, província do Zaire, a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Cármen do Sacramento Neto.

Em declarações à imprensa, após inauguração de um complexo pesqueiro, a governante acrescentou que este fenómeno está igualmente a contribuir na extinção de algumas espécies marinhas, para além de comprometer as metas gizadas pelo Executivo angolano para o sector das pescas.

Entre os objectivos traçados, a ministra falou da auto-suficiência do pescado em todo o território nacional, com vista a proporcionar mais peixe à população angolana.

“Esse desiderato ainda não foi alcançado até agora, devido a problemas de  alterações climáticas que, de certo modo, influenciam na redução da captura do pescado em quantidade e qualidade no país”, precisou.

Acrescentou que apesar desses factores endógenos, o país continua a caminhar para se atingir os objectivos propostos, tendo em conta os grandes investimentos que o sector recebe quer do Estado como do privado.

Sem avançar números, a ministra falou também do fomento da aquicultura que começa a dar passos significativos um pouco por todo o país, proporcionando mais peixe à mesa de muitos angolanos.

De acordo com a ministra, o Executivo continua a dar incentivos aos empreendedores desse segmento de economia para o aumento dos níveis de produção do pescado.

Protecção do meio ambiente

Quarenta mil mudas de diversas espécies de mangais foram plantadas nos últimos dois anos, no município do Soyo, província do Zaire, pela empresa Seatag.

De acordo com o director executivo da referida empresa, Alcatir Costa, durante o período em análise, a sua firma preparou uma estufa com mais de 90 mil mudas de mangais, a primeira do país em termos de número dessa espécie vegetal.

Actualmente, disse, a empresa Seatag dispõe de uma estufa com sete mil mudas de cajú, uma espécie que espera ser expandida para outras localidades da província e do país, no âmbito do programa de repovoamento vegetal.

“É uma espécie que ao nível da região está em via de extinção. Pretendemos nos próximos dias atingir 30 mil mudas”, referiu Alcatir Costa, durante o acto de inauguração de um complexo pesqueiro afecto à empresa Seatag. JFC/JL

 

 

 

 

 





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