Luanda - O sector do agronegócio consumiu 80% do valor financiado pelo Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), de 2020 a 2023, através do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), anunciou, esta terça-feira, em Luanda, o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos.
Falando no habitual briefing do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), sublinhou que à luz do Decreto 98/20 sobre as medidas de alívio económico, o FACRA financiou 5.372 projectos, avaliados em 5.3 mil milhões de kwanzas, sendo que 4 mil milhões de kwanzas (80%) foram para o agronegócio e 20% para outros sectores.
Ivan dos Santos diz que essa componente do microcrédito atingiu todo território nacional, sendo que Luanda teve maior “pendor, em função da característica, tendo sido financiados 1.108 projectos, o equivalente a 2 mil milhões de kwanzas, gerando 7 816 postos de trabalho.
“O crédito foi operacionalizado pelas agências de microcrédito. Há uma disparidade entre financiamento para homens e mulheres. O que queremos é dar maior ênfase para as mulheres, principalmente jovens”, disse.
De acordo com o secretário de Estado, a meta é atingir 11.500 projectos nos próximos tempos, estando nesta altura a mobilizar recursos para financiar os referidos projectos.
“A nova roupagem do PREI tem o pendor de aceleração e abertura de empresas. Neste momento, no processo do PREI, estamos a cobrir os agentes que foram formalizados com o acesso ao microcrédito. Fazer o levantamento dos que foram formalizados e que não tiveram direito ao micro crédito”, reforçou.
O PREI é o Programa de Reconversão da Economia Informal desenhado pelo Governo da República de Angola, para promover a Transição de Economia Informal para a Economia Formal.
O Processo de Formalização é coordenado pelo MEP e implementado por uma equipa intersectorial.HEM/AC
