Luanda - A rede de escolas de campo de agricultores na província de Luanda será alargada, para quatro, ainda este ano, com a implementação de duas nas localidades de Icolo e Bengo e Quiçama, tendo em vista a diversificação e maior aproveitamento da produção agrícola na circunscrição.
O plano sobre a criação de mais espaços para o aperfeiçoamento de técnicas foi avançado pelo director provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas, João Pedro, em entrevista à ANGOP sobre a actividade do sector, nos últimos tempos, na capital do país.
Segundo o responsável, a ideia é apostar na componente de transformação, trazendo não só a visão produtiva, como também o aproveitamento daquilo que tem sido o excedente da produção desta cadeia no seu todo, prevendo-se, com os novos espaços, maiores opções no que concerne ao trabalho até então levado a cabo pelas escolas de campo de agricultores da Funda e de Calumbo.
“Queremos que as cooperativas não pensam só em produzir, mas que a produção possa ser igualmente transformada, para melhor aproveitamento e diversificação dos bens”, disse, indicando que durante o ano transacto foram formados, a nível das duas escolas, mais de 250 jovens, de ambos os sexos.
Os camponeses apreendem, entre outras, técnicas sobre como cultivar, adubar, diversificar as culturas, conhecimentos relativos à venda dos produtos, cumprimento do calendário agrícola, assim como questões ligadas à saúde e saneamento básico.
As escolas de campo são uma plataforma para promover a melhoria da agricultura familiar e da segurança alimentar, combinando a sabedoria local com as melhores práticas de agricultura disponíveis.
De igual modo, afiguram-se como espaços de transformação dos sistemas alimentares, empoderamento social e crescimento económico para as comunidades. ASS/VC
