Agricultura familiar lidera produção no país

     Economia           
  • Luanda     Sexta, 24 Novembro De 2023    22h54  
Agricultura (Foto ilustração)
Agricultura (Foto ilustração)
José Cachiva-ANGOP

Luanda- As famílias contribuem com 91,5 por cento do total da área  cultivada na campanha agrícola no país 2022/2023. 

Dados dão conta que no ano agrícola 2022/2023, de um total de 1,7 milhões de famílias camponesas diagnosticadas, 1,2 milhões foram assistidas, representando 70,2 por cento das famílias rurais agrícolas, com colheitas cifradas em cerca de 26 milhões, 41 mil 517 toneladas de produtos alimentares diversos.

Segundo o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, quando respondia às inquietações dos deputados, no Parlamento, no quadro da discussão, na especialidade da proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE).

Conforme o ministro, 3.1 milhões de toneladas de cereais (milho, massango, trigo, arroz) foram produzidos, com destaque para a província do Huambo, com 27.7 por cento, Cuanza Sul 23.1 por cento,  Bié 14.3 por cento, Benguela 11.2 por cento e  Huíla 8,5 por cento.       

Em raízes e tubérculos (mandioca, batata rena e doce), o Uíge liderou com 21.3 por cento, Malanje 15.2 por cento, Cuanza Sul 9.2 por cento, Moxico 8 por cento, Lunda Sul 6,5 por cento.

Nas leguminosas e oleaginosas (feijão, amendoim e soja) lideram as províncias  do Huambo, com 19.6 por cento ,Bié 18,.2 por cento, Cuanza Sul 16 por cento,  Uíge 11.1 por cento e Malanje 7,1 por cento.  

Já  nas fruteiras como manga, ananás e abacate, Benguela destaca-se na produção com 21.3 por cento,  Cuanza Sul  15.7 por cento,  Uíge 10 por cento, Bengo 7.7 por cento e Cabinda 7.5 por cento. 

No cultivo  de hortaliças ou hortícolas o Huambo apresenta  30 por cento de produção, Benguela 19.3 por cento, Cuanza Sul 9.8 por cento, Bié 7.9 por cento e Huíla 7 por cento. 

O ministro destacou o financiamento da FADA de 160 projectos na província do Huambo e a instalação de uma moagem de trigo, por parte de uma empresa, que trabalha em conjunto com sector.

A proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2024, que prevê um aumento salarial na função pública na ordem de 5 por cento, comporta receitas estimadas em 24 biliões de Kwanzas e despesas fixadas em igual montante. 

Na mesma, estima-se o crescimento de 2,8 por cento em 2024, ancorado essencialmente pelo sector não petrolífero, que deverá crescer 4,6 por cento e um decréscimo do petrolífero com 2,6 por cento.ASS/VM

 





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