Administradores querem mais investimentos nos sectores da agricultura, indústria e turismo

     Economia           
  • Bié     Sexta, 27 Agosto De 2021    16h36  

Cuito - Os administradores municipais da província do Bié advogaram hoje, na cidade do Cuito, à necessidade do Executivo e do sector privado, a fim de investirem mais nas áreas da agricultura, indústria, turismo, energia e água, como forma de impulsionar o desenvolvimento socioeconómico dos municípios.

 

 

Os responsáveis, que falavam no primeiro fórum do agronegócio, promovido pelo Governo do Bié, à luz da terceira edição da Feira da Batata e do Milho, afirmaram que só um investimento robusto deverá permitir que estes sectores contribuam na diversificação da economia nacional.

Para o administrador do Cuito, Abel Guerra, este município é bastante potencial em termos da agricultura e, por isso, solicita mais apoios no sentido de se sair de uma agricultura manual para mecânica.

Já a administradora do Andulo, Celeste Adolfo, apontou o turismo e a indústria como factores que carecem de mais investimentos na região, porquanto continuam a ser áreas adormecidas na municipalidade.

Por sua vez, a responsável do município do Chitembo, Ana Mango, sublinhou que a região é rica em diamantes, mas carece de mais investidores, assim como nas áreas do comércio, agricultura e indústria.

Já a administradora de Catabola, Alcida de Jesus Camatele, avançou que, no caso de haver mais apoios na agricultura, o município será capaz de maximizar as 400 mil toneladas de feijão manteiga que são colhidas anualmente.

O administrador do Cuemba, João Mário, assegurou que o Executivo vai dentro de pouco tempo investir mais no sector energético, de modo que os investidores possam aumentar mais postos de emprego e trabalhar sem constrangimentos.

José Lopinho, administrador de Camacupa, apontou à necessidade dos investidores afluírem massivamente naquela comunidade, pois o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), tem vindo a melhorar já a actual imagem da circunscrição.

Para Jeorgina Lumati, administradora do Cunhinga, aponta que o município carece mais investimentos no turismo, uma vez que as autoridades recuperaram, por meio do PIIM, as vias secundárias, bem como defende mais intervenção nos domínios da pecuária e agricultura.

Já o administrador adjunto da Nhârea, Márcio Cândido, adiantou que o município carece de mais investimentos na produção de sementes, armazenamento, indústrias diamantíferas, entre outras áreas.

Por fim, o administrador do Chinguar, Afonso Belo Sanguvila, assegurou que a região é agora o maior celeiro do trigo, milho e da batata-rena, pelo que solicita mais investidores para aumentarem As áreas agricultáveis, de modos que haja mais produção agrícola na província.

 

Sob o lema valorizar a cadeia produtiva em tempos de covid-19, a III edição da feira da batata e do milho de produção local abriu com 80 expositores.

No evento, com duração de três dias, estão expostos mais de 300 toneladas de produtos diversos, entre batata, milho, feijão, alho, cebola, mandioca, hortaliças entre outros.

Além dos produtos do campo, estão patentes ainda vários serviços prestados na província, como de telecomunicações, segurança social e registo civil.





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