Administradores municipais defendem ligação à rede nacional de electricidade

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  • Cuanza Sul • Terça, 20 Agosto de 2024 | 21h28
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Subestação de energia eléctrica da Quipela de 6.6 MVA no Cuanza Sul
Subestação de energia eléctrica da Quipela de 6.6 MVA no Cuanza Sul
Luís Catraio
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Governadora, Mara Quiosa,
Governadora, Mara Quiosa,
Luís Catraio

Sumbe – Os administradores municipais da Quilenda, Ebo e Amboim defenderam, esta terça-feira, a necessidade da ligação à rede nacional de energia eléctrica, por via das subestações da Gabela e Quibala, província do Cuanza-Sul.

Os gestores municipais apresentaram esta preocupação durante a visita da governadora da província do Cuanza-Sul, Mara Quiosa, estas municipalidades, com o objectivo de tomar contacto com os programas de desenvolvimento social e económico em curso em cada uma delas.

Na Quilenda, a administradora local, Elizabeth Gonçalves, disse que pelo município a passam as torres de alta tensão com, aproximadamente, 13 quilómetros da zona urbana da vila municipal.

Lembrou que a sede municipal, localizado a 29 quilómetros da subestação eléctrica da Gabela e a 38 quilómetros da subestação eléctrica do Dala Cachibo (Quibala), tem registado vários questionamentos por parte da população sobre as razões que levam a depender de grupos geradores até ao momento.

Sobre o fornecimento de energia eléctrica para a sede do município informou que a  distribuição é feita a partir de três grupos geradores de 500 kaveares, com uma carga mensal de 560 horas, factor que acelera o processo de desgaste dos equipamentos e, consequentemente, falhas na distribuição para os munícipes e instituições públicas. 

“ Temos na sede uma população estimada em 11 mil 933 habitantes, mas apenas 634 beneficiam de energia eléctrica, como resultado da incapacidade dos grupos geradores”, explicou.

 A Administração recebe 40 mil litros de combustíveis mensais para, entre outros, o fornecimento de energia eléctrica.

No município do Ebo, o administrador António Kituxi disse existirem duas subestações (Quibala e Gabela) bem como as torres de alta tensão que passam pela sede municipal, numa altura que já foi realizado um estudo sobre a instalação de uma subestação de energia eléctrica.     

“Temos uma população estimada em 214 mil 202 habitantes, distribuídos em 77 mil 683 na sede municipal e 96 mil 763 na comuna do Condé, ambas separadas por 25 quilómetros, com fonte de fornecimento de energia a partir de grupos geradores, daí que pedimos  ao sector a necessidade da electrificação município, no quadro do seu processo de expansão”, disse.

Já no Amboim,  o administrador municipal, Darcy da Costa, defendeu a execução de uma linha de média tensão, à comuna do Assango, numa distância de 22 quilómetros, de rede de baixa tensão, que tem sido a maior preocupação para a administração municipal.

“Contamos com a subestação eléctrica da Gabela, que possui uma capacidade de distribuição de 7,78 MW, que beneficia 15 mil 666 clientes, com uma taxa de cobertura de electrificação no município de 32 por cento”, referiu.

Acrescentando que para aumento da taxa de electrificação do município urge a necessidade da execução da referida linha de média tensão, desde a subestação da Gabela até a Comuna do Assango.

A Comuna do Assango cobre uma área de 493,250  quilómetros quadrados.

AgMara Quiosa  reconheceu que a distribuição de energia eléctrica a partir de grupos geradores tem provocado constrangimento,  devido aos trabalhos de manutenção dos equipamentos e dos combustíveis.

Por isso, prometeu em trabalhar com o Ministério de Energia e Águas, tendo em conta a proximidade com vom as subestações eléctrica da Gabela e da Quibala.LC/ALH 

 





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