Luanda – Os resultados preliminares do descarrilamento, na quarta-feira, do comboio cisterna do Caminho de Ferro de Luanda (CFL), com 14 vagões, contendo cerca de 600 metros cúbicos de gasóleo, apontam para acções criminosas, a serem investigadas por peritos no local, reporta uma nota do Ministério dos Transportes.
Em termos globais, indica o documento a que a ANGOP teve acesso, o veículo com a composição de quinze (15) vagões, catorze dos quais cisterna do Caminho de Ferro de Luanda, transportando gasóleo, descarrilou-se por volta das 13h30, no ponto quilométrico 230, a 10 quilómetros da cidade de Ndalatando (Cuanza Norte).
Segundo o informe, o acidente resultou igualmente na danificação de cerca de 150 metros linha férrea e do derrame de pelo menos dois dos vagões cisternas, estando nesta altura a serem realizados trabalhos técnicos para a contenção do combustível e protecção do meio ambiente circundante.
Entretanto, a nota refere que peritos do Instituto Nacional dos Caminhos de Ferro de Angola (INCFA) devem chegar ao local do acidente, esta quinta-feira, para a competente investigação das causas que estão por detrás do acidente, e consequente reabilitação do trecho da linha e retoma da circulação.
Enquanto isso, informa o Ministério dos Transportes, que não especificou os actos criminais, a circulação de todos os comboios de Luanda para Ndalatando e Malanje encontra-se suspensa até que as condições técnicas serem repostas.