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Dificuldades de acesso condicionam investimentos no PDIC

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  • Benguela • Sexta, 21 Março de 2025 | 20h18
PCA do PDIC, Miguel Correia.
PCA do PDIC, Miguel Correia.
ANGOP

Lobito - As dificuldades de acesso às infra-estruturas do Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela (PDIC) estão a condicionar a atracção de investimentos àquela zona, soube a ANGOP, esta sexta-feira.

Falando à imprensa, o Presidente do seu Conselho de Administração, Miguel Correia, disse que a instituição tem feito esforços para a captação de financiamentos, mas precisa da intervenção do Governo Provincial de Benguela, na qualidade de sócio, para contribuir na melhoria das infra-estruturas.


Para o efeito, o PCA informou que reuniu esta semana com o governador Manuel Nunes Júnior e sua equipa, onde colocou as preocupações dos investidores que já lá se encontram e daqueles que querem adquirir algum espaço.


“Quanto a energia e água, não há muitas queixas, apesar de ainda não servirem como queríamos, mas o Estado pode implementar mais arruamentos, asfalto, valas de drenagem, passeios, lancis e iluminação pública”, afirmou.


Disse que o Pólo é uma infra-estrutura que está no Corredor do Lobito e goza de várias vantagens, por estar bem posicionado, e pôde-se torná-lo ainda mais atractivo.


“Temos recebido visitas de vários empresários que pretendem se instalar no PDIC. Na semana passada recebemos um grupo que pretende investir em cilos para o armazenamento de grãos ao longo do Corredor do Lobito. Esperamos que o PDIC seja a primeira infra-estrutura a receber este tipo de investimento”, afirmou.


Miguel Correia referiu-se sobre a situação actual do mesmo, esclarecendo que tem 28 indústrias a funcionar, num universo de 95 instaladas.


“Não estamos na nossa capacidade máxima instalada porque temos 700 hectares“, afirmou, dando exemplo da fase I, com 200 hectares, quase preenchida, mas que nem tudo resultou em indústria.


Disse, por outro lado, haver espaços concessionados mas sem projectos.


Para dar solução aos espaços que até a data não têm projectos,  Miguel Correia informou que esses, sem aproveitamento útil, poderão reverter para o Pólo, mas dando sempre preferência aos concessionários que ainda pretendem fazer ali alguma coisa.


“Demos todo apoio para que eles desenvolvam os seus projectos, caso haja vontade, aí sim, avançamos para uma decisão definitiva e colocamos esses espaços disponíveis para comercialização, em função de investidores que se queiram instalar e criar indústria dentro do Pólo ” afirmou.


Sobre os prazos para investimento, esclareceu que o investidor tem três anos para implementar o seu projecto e não pode ultrapassar este tempo sem explorar o espaço.


O PDIC cobra uma taxa para a sua gestão e não vive apenas da venda de terrenos.


“Temos de ter criatividade para fazer a gestão do próprio Pólo e as taxas são um elemento essencial porque vamos ter receitas”, concluiu. TC/CRB 
 





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