Luanda - Os subsídios aos combustíveis consumiram, dos cofres do Estado, 1,9 bilião de kwanzas, em 2022, um incremento de Kz 752,46 milhões face a 2021.
Os custos totais com a aquisição de derivados de petróleo foram de 2,58 biliões de kwanzas, contra os Kz 1, 7 bilhão de 2021, um aumento de 859,77 milhões em relação a 2021.
No período em referência foram adquiridos 4,667 milhões de toneladas métricas de derivados de petróleo face aos 3, 995 milhões de 2021,de acordo com o relatório anual de 2022, publicado no portal do Instituto de Gestão e Activos do Estado (IGAPE), adstrito ao Ministério das Finanças, a que a ANGOP teve acesso.
Trata-se da subsidiação de 3, 038 milhões de toneladas métricas (TM) de gasóleo, 1 182 milhões de TM de gasolina, 307 milhões de TM de gás de petróleo liquefeito (LPG) e 68,97 milhões de petróleo iluminante, quantidades adquiridas a nível interno e externo e vendidas em 2022.
O IGAPE tem a missão de apoiar o Executivo na coordenação da política de rendimento, preços dos subsídios.
O Governo angolano continua a estudar o impacto social com a retirada dos subsídios aos combustíveis.
Em Dezembro de 2022, a ministra das Finanças, Vera Daves, disse que o país está a negociar com parceiros internacionais as compensações adequadas patente a remoção dos subsídios estatais ao preço dos combustíveis, uma decisão política que ainda não foi tomada.
Um litro de gasolina em Angola está a ser comercializado no valor de 160 kwanzas, enquanto o de gasóleo está a Kz 135, sendo o mais baixo a nível da região da SADC. NE