Xadrez: Associação no Bié sem quórum para realizar assembleia

     Desporto           
  • Bié     Segunda, 18 Março De 2024    15h21  
Concurso de xadrez (ilustração)
Concurso de xadrez (ilustração)
José Donga - ANGOP

Cuito – A Associação de Xadrez do Bié encontra-se impossibilitado de realizar as assembleias de balanço e renovação de mandatos para  o ciclo olímpico 2024/2028, nos termos dos  seus estatutos e da lei das associações desportivas, devido a não funcionalidade de alguns órgãos sociais.

De acordo com o presidente da associação, Samuel Ulica, dos 12 membros inicialmente eleitos em 2020 para os órgãos sociais da associação, apenas o presidente de direcção, secretário e o responsável para o património se encontram no activo. O resto desistiu por razões até aqui desconhecidas.

Entre as notáveis ausências há já dois anos nos órgãos sociais, fez saber, estão o presidente da Mesa de Assembleia, com competência para convocar as assembleias de balanço e de renovação de mandatos, e o presidente do Conselho Fiscal, que deveria aprovar o relatório de contas do último ciclo olímpico, nos termos dos estatutos da Associação e da Lei nº06/ 14 de 23 de Maio, Lei das Associações desportivas.

A Associação de Xadrez do Bié e as demais devem realizar o pleito eleitoral para a eleição dos novos membros para período 2024/2028, antecipado do balanço de relatório das contas, até o próximo mês de Maio.

Perante esta situação, disse que a sua direcção trabalha junto do Gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos do Governo Provincial do Bié, bem como da federação da modalidade, no sentido de se encontrar uma solução adequada.

Enquanto isso, Samuel Ulica já manifestou a intenção de se candidatar para mais um mandato e concluir o seu projecto de massificar o desporto na província.

Questionado sobre a situação actual da modalidade, considerou regular, com a realização de actividades de dinamização, através de políticas de incentivo no seio da juventude, com a formação de núcleos a nível das escolas e bairros.

Actualmente, são controlados mais de 150 praticantes, na sua maioria iniciantes, apontando, contudo, um retrocesso em comparação aos tempos idos, onde a província já contava com alguns mestres federados, que participaram em competições de carácter nacional.

Quanto às dificuldades, apontou a falta de uma sede própria. Actualmente funcionam num local adaptado. Precisam ainda de um espaço público com condição para a prática da modalidade.VKY/PLB





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