Luanda - A participação da Selecção Nacional de xadrez no Campeonato Africano individual, a disputar-se de 5 a 14 de Maio, na cidade de Giza (Egipto) está dependente da obtenção de quatro milhões de kwanzas, de acordo com o secretário-geral da Federação, Carlos Frade.
Em declarações nesta quinta-feira à ANGOP, em Luanda, disse ter a federação solicitado patrocínio a três empresas, mas que até à data não existem garantias positivas, quando a viagem para o palco do evento está marcada para 4 de Maio.
Tendo já adquerido os bilhetes de passagens, os valores em causa serviriam para pagamento de taxas de participação, alojamento, alimentação e ajudas de custos.
Em caso de ausência nesta competição, onde o objectivo é o pódio, será a segunda vez consecutiva que o xadrez angolano se vê em situação idêntica neste ano, depois de ter falhado a presença no Campeonato do Mundo de jovens, decorrido esse mês (Abril), na Grécia.
Em causa esteve a não cedência de vistos por parte da embaixada portuguesa em Angola, de acordo com o líder “escaquístico”.
Para a operação Egipto, o combinado nacional trabalha em período alternado entre presencial e online, sob orientação do Mestre Internacional, Catarino Domingos.
Os xadrezistas David Silva e Esperança Caxita procuram pontuação Elo (força de jogo) para a obtenção do título inédito de Grande Mestre, uma ambição pessoal dos atletas em causa e do órgão reitor da modalidade no país, no entanto, sem sucesso, justamente por falta de regularidade em provas internacionais.
Composição da selecção:
Masculinos - Mestre Internacional (MI) David Silva, xadrezista do Vitória SC e Sérgio Miguel (MF do ASA).
Femininos - Esperança Caxita (MI do 1.º de Agosto), Jemima Paulo (MF da Escola Ditrov), Ednásia Júnior (MF da Macovi Sport Clube) e Luzia Pires (MF do 1.º de Agosto).MC