Benguela – A III edição do Volta a Angola em ciclismo, em 2024, contará com o sector feminino, diferente da que iniciou sábado e esta segunda-feira faz disputar uma prova de fundo em 170 Kms, partindo do Lobito e chegada no Sumbe, município do Cuanza Sul.
A presidente da Federação Angolana de Ciclismo (FACI), Cremilda Rangel, em declarações esta segunda-feira à ANGOP, em Benguela, afirmou que questões técnicas levaram a não integração de mulheres no presente evento.
Apesar de na primeira, em 2015, ter sido integrada a atleta Graça Gonçalves (em memória), a organização entende que para provas longas se deve reunir outras condições como higiénicas e de segurança que não foram capazes de acautelar agora.
"Prevendo eventuais vicissitudes, o Comité Organizador da II Volta a Angola decidiu, oito anos após a última competição, que o sector feminino não faria parte desta vez", frisou.
Cremilda Rangel lamenta o facto, tratando-se de uma área que tem crescido muito, particularmente na província de Luanda.
Sem dados exactos, a responsável estimou em mais de 30 atletas no sector feminino a praticarem o ciclismo no país.
Participam na Volta a Angola 140 atletas de 16 equipas e cinco países, designadamente, Zâmbia, Zimbabwe, Cabo Verde, RDC e São Tomé Príncipe.
Esta segunda-feira, para a terceira etapa, será disputada mais uma prova de fundo de 170 Kms, com partida no Lobito e chegada ao Sumbe, município do Cuanza Sul.
Depois deste percurso, terça-feira, a caravana parte para o Porto Amboim, com outra etapa de fundo de 180 Kms, com término no parque da Kissama.BSV/MC