Pretória (Do enviado especial) - A qualificação para a fase final da Liga Africana de Basquetebol foi a mais importante, independentemente da prestação do Petro de Luanda na conferência Kalahari, segundo o presidente do clube, Tomás Faria.
"O mais importante foi conseguir o apuramento. Se isso não acontecesse aí sim seria um descalabro", frisou.
Em declarações à ANGOP, em Pretória (África do Sul), no final do quarto e último jogo em que o Petro perdeu diante do anfitrião Cape Town Tigers, por 78-84, apontou a fraca competição interna como um dos factores impeditivos para a elevação do nível competitivo da sua equipa.
No palco da competição desde a manhã de sábado, Tomás Faria disse ser uma situação do conhecimento de toda a direcção da sua agremiação, atendendo que nos últimos quatro anos o Petro tem sido regular na prova.
"Isso tem influenciado o nosso desempenho. Tivemos algumas dificuldades em quase todos os jogos, onde sofremos acima dos setenta pontos", constatou.
Até a qualificação para a final, o Petro perdeu na primeira jornada diante do Fus Rabat de Marrocos (73-82), venceu o Cape Town Tigers da África do Sul (100-88), voltou a triunfar ante aos Marroquinos do Fus Rabat (89-86) e sábado novo desaire diante da anfitriã do Cape Town Tigers (78-84).
Por seu turno o embaixador de Angola na África do Sul, Rui Xavier, disse que em termos desportivos o Petro não conseguiu alcançar as vitórias que todos os angolanos perspectivavam.
"A equipa ainda não está bem entrosada. Existem dificuldades nos lançamentos de três pontos", exemplificou.
O diplomata angolano referiu que a competição, que termina este domingo, foi uma verdadeira manifestação desportiva e interessante, atendendo a presença numerosa de adeptos no pavilhão Sun Beat Arena para apoiar as equipas participantes.
No ano de estreia em 2021, também com o técnico José Neto, os "tricolores” ficaram na terceira posição, no ano seguinte na segunda, mas em 2023 desceram para o quarto lugar.
WR/MC