Luanda – O presidente do Comité Olímpico Angolano (COA), Gustavo da Conceição, minimizou a suspensão de Angola por parte da Agência Mundial Antidopagem (WADA-sigla em inglês), que veta o uso de símbolos nacionais em competições internacionais.
Reagindo a decisão do organismo, comunicada sexta-feira ao órgão do olimpismo angolano, afirmou que tal suspensão facilmente pode ser levantada a partir do momento em que a WADA receber o instrumento contra dopagem no desporto angolano já promulgado.
O diploma legislativo, que começou a ser discutido este mês na generalidade e depois na especialidade, na 3ª Reunião Extraordinária da 2ª Sessão Legislativa da V Legislatura da Assembleia Nacional, vai, no dia 28 de Fevereiro, à votação final global.
Enquanto isso não ocorre, de acordo com a comunicação da WADA, Angola perdeu os privilégios garantidos pela organização até à sua reintegração.
Na sequência, os representantes angolanos serão inelegíveis para ocupar qualquer cargo naquela organização internacional, o COA não é elegível para acolher qualquer evento organizado ou co-organizado pela instituição.
Outra sanção devido ao incumprimento em tempo útil de conformar a legislação desportiva aos estatutos do órgão mundial de Antidopagem, prende-se com a proibição do uso dos símbolos nacionais (bandeira e hino da República) em eventos internacionais.
Por via do Ministério da Juventude e Desportos e do COA, Angola tinha sido notificada sobre a inconformidade pela WADA, no dia 22 de Setembro de 2023 e lhe foi concedida mais quatro meses para corrigir as situações pendentes.
No entanto, o prazo de 22 de Janeiro de 2024 decorreu sem que as inconformidades tivessem sido corrigidas, apesar de o assunto constituir, actualmente, pauta de urgente execução por parte dos parlamentares da Assembleia Nacional. MC