Luanda - O presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Patrice Motsepe, alertou este sábado, em Luanda, para maior valorização dos talentos locais por parte dos países do continente, como forma de empoderar às famílias.
Em conferência de imprensa de balanço da visita à Angola (24h), afirmou que já é possível os clubes no continente pagarem bons ordenados aos seus jogadores, para que estes não saiam dos seus países, muito cedo e possam investir internamente.
Apontou como exemplo, o grosso de jogadores que disputou o CAN2023 da Côte d’Ivoire, este ano, por Angola, terem sido formados no país, casos de Jelson Dala, Mabululu e Gilberto, sendo referência e que a seu ver apresentaram imensa qualidade.
“Os talentos devem vir fora para e não o contrário, porque África tem estado a perder muitos e bons jogadores, que acabam por abraçar outras selecções da Europa, Ásia e outros pontos do mundo. Se estivermos unidos, vamos ter um futebol com qualidade e mais valioso”, disse
Acrescentou que os investimentos públicos e privados no futebol devem caminhar juntos.
De igual modo, Motsepe informou que o CAN2023 foi a melhor edição de sempre, onde a CAF arrecadou muitas receitas, que estão agora a ser repartidas para as federações, nos vários projectos de desenvolvimento.
Durante a sua estadia em Angola, manteve encontro com a direcção da Federação Angolana de Futebol (FAF), o ministro da Juventude e Desportos, clubes e associações.
Patrice Motsepe é o sétimo presidente da CAF, organização que existe a 67 anos. WR/VAB
