Pilotos huilanos apelam por apoios do empresariado

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  • Huíla • Segunda, 02 Setembro de 2024 | 16h41
200 Km da Huíla
200 Km da Huíla
Belarmina Paulino - ANGOP

Lubango - O director de prova dos “200 KM da Huíla”, em automóveis e motorizadas, Augusto Diogo, reiterou hoje, segunda-feira, no Lubango, a necessidade da classe empresarial apoiar mais os pilotos locais, de modo a atraí-los e tornar a província num verdadeiro pólo do desporto nesse segmento.

Augusto Diogo que falava à imprensa, ao balancear a realização da Prova dos  “200 KM da Huíla”, lamentou o facto de ainda haver na província uma fraca vontade da classe empresarial em apoiar a prática desportiva, particularmente nesse segmento.

Segundo o responsável, a província detém “bons” pilotos, mas em consequência da falta de apoios, continuam a ter na competição pilotos locais, mas por falta de aporte representam outras províncias.

“Temos um dos melhores pilotos de Mota que é da Huíla, o famoso Rango, corre pelo Namibe e outros correm  pelo Cuando Cubango,  Malanje,  principalmente de motas, acabam por representar outras províncias, porque a Huíla, ainda infelizmente está o bocado apagada no quesito do patrocino”, lamentou.  

Augusto Diogo, apesar dessa preocupação, considerou positiva a realização da prova, houve “muito” envolvimento na organização  do circuito, principalmente na limpeza do circuito, tendo constituindo a 80% para  a segurança dos pilotos e que  prova tanto de mota como de carros corresse  sem sobressaltos  no circuito.

Entretanto, o governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi, felicitou a organização, pela qualidade e garantia de segurança que se  observou antes, durante e depois do  percurso.

Reafirmou o compromisso do Governo em continuar a fazer a sua parte para que a província tenha um grande desenvolvimento em termos de desportos, mas tudo passará por investir primeiro no homem e depois a criação de condições para que os atletas corram em segurança e esperam contar com o sector privado.

Sobre o autódromo e outros investimentos, assinalou que o sector privado deve fazer um “grande” investimento, porque não é sós construir um autódromo, há responsabilidades acrescidas, que é a própria manutenção e a sua gesta é outra, por isso ainda vamos investir no homem. BP/MS

 





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