Lubango - O director de prova dos “200 KM da Huíla”, em automóveis e motorizadas, Augusto Diogo, reiterou hoje, segunda-feira, no Lubango, a necessidade da classe empresarial apoiar mais os pilotos locais, de modo a atraí-los e tornar a província num verdadeiro pólo do desporto nesse segmento.
Augusto Diogo que falava à imprensa, ao balancear a realização da Prova dos “200 KM da Huíla”, lamentou o facto de ainda haver na província uma fraca vontade da classe empresarial em apoiar a prática desportiva, particularmente nesse segmento.
Segundo o responsável, a província detém “bons” pilotos, mas em consequência da falta de apoios, continuam a ter na competição pilotos locais, mas por falta de aporte representam outras províncias.
“Temos um dos melhores pilotos de Mota que é da Huíla, o famoso Rango, corre pelo Namibe e outros correm pelo Cuando Cubango, Malanje, principalmente de motas, acabam por representar outras províncias, porque a Huíla, ainda infelizmente está o bocado apagada no quesito do patrocino”, lamentou.
Augusto Diogo, apesar dessa preocupação, considerou positiva a realização da prova, houve “muito” envolvimento na organização do circuito, principalmente na limpeza do circuito, tendo constituindo a 80% para a segurança dos pilotos e que prova tanto de mota como de carros corresse sem sobressaltos no circuito.
Entretanto, o governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi, felicitou a organização, pela qualidade e garantia de segurança que se observou antes, durante e depois do percurso.
Reafirmou o compromisso do Governo em continuar a fazer a sua parte para que a província tenha um grande desenvolvimento em termos de desportos, mas tudo passará por investir primeiro no homem e depois a criação de condições para que os atletas corram em segurança e esperam contar com o sector privado.
Sobre o autódromo e outros investimentos, assinalou que o sector privado deve fazer um “grande” investimento, porque não é sós construir um autódromo, há responsabilidades acrescidas, que é a própria manutenção e a sua gesta é outra, por isso ainda vamos investir no homem. BP/MS