Luanda - As equipas angolanas do 1º de Agosto e Petro de Luanda disputam sábado (17:30), no pavilhão Multiusos do Kilamba, em Luanda, a final da 28ª edição da Supertaça Africana em andebol feminino.
Será a terceira vez que o país vai acolher o jogo decisivo da mais alta competição de clubes sob a égide da confederação africana da modalidade ( CAHB), depois das finais de 2006 e 2009, ganhas pelas “petrolíferas”, no pavilhão da Cidadela.
Dominadoras do andebol nacional e africano, estas equipas são as mais tituladas a nível da Supertaça e, pelo potencial dos seus plantéis, advinha-se um jogo equilibrado no reencontro entre ambas em menos de 15 dias. No transacto dia 10, o Petro levou a melhor (20-14) na luta pelo título nacional.
O duelo envolve as melhores executantes da modalidade, com realce para Natália Bernardo, Wuta Dombaxi, Helena Paulo e Juliana Machado, pelo 1º de Agosto, e Magda Cazanga, Stélvia Pascoal e Teresa Almeida “Bá” do lado petrolífero.
Responsabilidade acrescida para Magda Cazanga, considerada jogadora mais valiosa (MVP) do recém terminado campeonato nacional, que, de certeza, quererá fazer jus ao “estatuto” e levar a sua formação a recuperar o troféu que já lhes foge há cinco anos.
Realce ainda para as balizas, área em que se notabilizam as guarda-redes Eneloyds Leoveras, cubana ao serviço das militares, e as petrolíferas Ba e Marta Alberto, este última esteve em evidência na conquista do Nacional com defesas difíceis.
O Petro tem no palmarés 17 Supertaças africana e o 1º de Agosto cinco.
Quanto ao pavilhão Multiusos, albergou já o Campeonato Africano das Nações em andebol sénior feminino, em 2016, ganho por Angola.
Além do Petro e 1º de Agosto, as formações do Etoile do Congo Brazaville, Rombo Sport e África Sport de Abidjan, ambos da Cote d’Ivoire, fazem parte da galeria dos vencedores da Supertaça afriacana com um troféu cada.