Luanda - O antigo nadador Pedro Lima, já falecido, foi o primeiro angolano a abrir caminho à conquista de medalhas em Campeonato Africano Absoluto, após conquistar bronze na edição de 1990, em Tunis, na Tunísia.
O velocista e especialista em livres e mariposa, que morreu em 2020, era uma das referências masculina da modalidade no país, tendo por representado Angola nos jogos Olímpicos de 1988, em Seul, e 1992, em Barcelona.
Também deu nas vistas, ao elevar bem alto a Bandeira Nacional naquela que foi a estreia do país em Africano desta competição, em que seis presenças, o combinado angolano medalhou sempre.
A edição a seguir, em 1998, em Nairobi, no Quénia, o país bisou o título de vice-campeã do continente, com a Nádia Cruz, a arrebatar duas medalhas de prata, nos 100 e 200m bruços e mais um bronze, tornando na única angolana com este feito.
Houve depois, as presenças de 2008, na África do Sul, o combinado nacional obteve bronze, em estafeta de 4x100m estilos, numa temporada, que competiram pelo país Pedro Pinotes, João Matias, Paulo Rebelo, Hélder Fortes, Ana Romero e Ruth Carvalho.
Em 2012, no Quénia, Angola apostou em Pedro Pinotes, medalha de bronze, nos 1500m livres e João Matias, medalha de bronze, nos 50m mariposa.
A Selecção Nacional, em 2021, em Accra, no Ghana, arrebatou seis medalhas de bronze, sendo duas em provas individuais, conseguido por Salvador Gordo (200m mariposa), Catarina Sousa (200m livres) e quatro em estafetas.
Em 2022, na Tunísia, Lia Lima foi a única que medalhou, com bronze, nos 200m mariposa. O veterano Pedro Pinotes é o angolano com maior presença em africanos, isso, em 2008, 2012 e 2021.
Angola acolhe a presente edição de 2024, de 30 de Abril a 4 Maio, na piscina do Alvalade, em que estima-se a participação de 44 países confirmados. JAD/VAB
