Luanda - A Associação de Atletas Olímpicos e Paralímpicos de Angola (AAOA) irá trabalhar para que o Estado assegure os direitos dos filiados durante o quadriénio 2024-28.
De acordo uma nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso, esta quinta-feira, em Luanda, a instituição propõe-se, igualmente, apoiar atletas na fase de qualificação ou já qualificados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos dos EUA “Los Angeles2028”.
De acordo com o programa da nova direcção da AAOA, liderada pela antiga judoca, Antónia de Fátima “Faia”, constituiu igualmente prioridade a segurança social (INSS) para os ex-praticantes não abrangidos, saúde, residência, locomoção, e inclusão no mercado de emprego.
O documento anuncia o estabelecimento de parcerias estratégicas, bem como a interação com os fazedores do desporto nas comunidades.
A antiga judoca Antónia de Fátima “Faia” tomou posse na quarta-feira (11), no Complexo Desportivo da Cidadela, na capital do país, depois das eleições ocorridas no passado dia 30 de Novembro.
Antónia de Fátima substituiu no cargo de presidente de direcção, Joaquim Gomes “Kikas”, que exerce agora a função de vice-presidente, a mesma que a antiga velocista paralímpica, Esperança Gicaso.
Já o ex-basquetebolista Nelson Sardinha ocupa o posto de secretário-geral, enquanto a antiga andebolista, Carolina Morais é a chefe do Conselho Fiscal.
No histórico, Antónia de Fátima é a terceira presidente da AAOA, depois de Nádia Cruz (antiga nadadora) e Joaquim Gomes “Kikas” (antigo basquetebolista).
A instituição conta com 222 filiados, desde olímpicos e paralímpicos, segundo dados disponíveis.
Com 42 anos de idade, Faia conquistou dois Campeonatos Africano de Judo, em 2005, na África do Sul, e 2014, nas Ilhas Maurícias.
Em 2019, venceu um torneio internacional de Artes Marciais Mistas (MMA), disputado na Tunísia.
Representou Angola nos Jogos Olímpicos de Atenas´2004 (Grécia), Londres´2012 (Inglaterra) e Rio de Janeiro´2016 (Brasil). IN/MC