Países europeus complicam Angola-Marcelina Kiala

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  • Luanda • Terça, 28 Novembro de 2023 | 22h08
Quiala considera adversárias europeias das mais difíceis do mundo
Quiala considera adversárias europeias das mais difíceis do mundo
Marcelino Camões

Luanda - O emparceiramento de Angola no grupo D, com três países europeus, designadamente, França, Eslovénia e Islândia aumentará o grau de dificuldade no objectivo inicial de passar à primeira fase do Campeonato do Mundo de andebol, que inicia quarta-feira.

A Europa é o continente cujo andebol é do mais evoluído, segundo a ex-internacional, Marcelina Kiala, em declarações esta terça-feira à ANGOP, em Luanda, para prespectivar a participação do país no evento, a decorrer até 17 de Dezembro, na Dinamarca, Noruega e Suécia.

Para a antiga central, 15 vezes campeã nacional, este facto torna o grupo da Selecção Nacional muito forte, acrescentando que o melhor seria calhar em um grupo com opositoras da América latina e africanas.

Este cruzamento exigirá muita atenção das atletas do cambinado nacional já que enfrentarão jogadoras muito rápidas, conforme Marcelina Kiala, 41 anos de idade e com sete Campeonatos do Mundo disputados.

Em sua opinião, o andebol africano, Angola não é excepção, tem característica inferior ao dinâmico da Europa, ainda que se tenha algumas jogadoras africanas a evoluirem em equipas naquele continente.

Apesar de tal realidade, disse esperar que as campeãs africanas consigam bons resultados, mantendo-se concentradas fundamentalmente diante da vice-campeã França, adversária de estreia, na quinta-feira (20h).

A jogadora que encerrou carreira em 2012 lembrou que Angola possui algumas referências que “militam” em equipas de países europeus, mas para ombrear em termos de selecção precisariam ao menos de 16 jogadoras nesta condição, não sendo esta realidade, terá de se manter o foco de passar à fase seguinte.

Sobre a qualidade das jogadoras que integram a Selecção Nacional, a actual membro da Associação dos Atletas Olímpicos e do Comité Olímpico Angolano, reconheceu que tem evoluído.

No entanto, mostrou-se preocupada com os "altos e baixos" que frequentemente se registam nas selecções nacionais.

Em seu entender, não é bom a visível alternância das jogadoras convocadas porque quebra o ciclo olímpico e influência negativamente nos objetivos em eventos do género.

Em relação às escolhas das andebolistas é de opinião que é responsabilidade do treinador Vivaldo Eduardo e que qualquer observação externa neste quesito pode se incorrer a erros.

Sem avançar nomes, disse que algumas ausências foram motivadas por lesões e por problemas pessoais que nem sempre “os treinadores de bancadas” têm conhecimento.JAD/MC





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