Luanda - A Federação Africana de Futebol para Amputados (FAAF) passa, a partir desta segunda-feira, a designar-se Confederação Africana de Futebol para Amputados (CAAF-sigla em inglês).
A decisão foi tomada durante a Assembleia-geral do organismo, que decorre numa das unidades hoteleiras da capital Luanda, com unanimidade de votos (14).
Na reunião, liderada por Lawrence Kitinbo, do Uganda, os membros debateram ainda alguns artigos do estatuto da CAAF, de modo a adequá-lo à nova realidade da modalidade no mundo.
Quanto ao logótipo, decidiu-se pela contribuição de todos os países membros para que seja consensual e aprovado em curto prazo.
Desde 2020, o órgão está a ser gerido por uma Comissão de Gestão formada pelo ugandês Lawrence Kitinbo, Celeste Tchiama (Angola), Dawda Keita (Gâmbia), Ashraf Mohamed (Egipto) e Aruna Thullah (Serra Leoa).
Na verdade, nunca existiu uma Federação como tal. Dia 14 de Dezembro de 2017, numa reunião decorrida em Acra (Ghana) foi eleito um Comité Interino para, no prazo de 90 dias, realizar eleições.
Na sequência, Richar Adelha, na altura líder do órgão interino, decidiu unilateralmente assumir-se como presidente da instituição, que passou a designar-se FAAF.
Assim, esta terça-feira (1) define-se o primeiro elenco directivo eleito por uma população votante de 14 técnicos, em sistema presencial e via Zoom.
São concorrentes ao cargo, o presidente do Comité Paralímpico Angolano, Leonel da Rocha Pinto, e o seu homólogo da Tanzânia, Peter Sarungi.