Catumbela – Sessenta atletas disputam, desde quinta-feira, em Benguela, a segunda edição do torneio de ténis "Open 4 de Abril", alusivo aos 22 anos de paz em Angola.
O evento, a prolongar-se até Domingo, junta atletas nos escalões de iniciados, cadetes, juvenis e seniores em masculinos e femininos do Clube de Ténis de Benguela e do Nacional de Benguela.
Na jornada inaugural, em iniciados femininos, Tiffany Cambule venceu Bárbara Rasgado, com os parciais de 6/3 e 6/4, enquanto Rita Sobrinho superou Weza de Carvalho, com os parciais de 6/0 e 6/3.
Já em iniciados masculinos, Lorenzo Pinheiro bateu Paulo Sérgio por 6/0 e 6/1, ao passo que Giovanni Martins despachou Paulo Oliveira, com os parciais de 6/4 e 6/2.
Quanto aos seniores masculinos, Simone Nzau venceu Arcanjo Sales por 6/1 e 6/1, enquanto Wilson Inho ganhou a Valdemar Sousa por 6/2 e 6/3.
Falando à ANGOP, o presidente do Clube de Ténis de Benguela, Duda Fortunato, disse que no segundo dia do torneio da paz (sexta-feira), os atletas competiram em equipas de duplas.
O entrevistado destaca o trabalho árduo da direcção do Clube de Ténis de Benguela na massificação da modalidade, para que a província continue a ser o viveiro do ténis no país.
Daí agradecer o apoio do Governo Provincial de Benguela, de empresas locais e de alguns atletas na realização do Open 4 de Abril, de modo a incentivar a juventude à prática desportiva, especialmente do ténis.
“Precisamos de mais actividades do género para que os atletas possam competir entre si”, frisou, destacando também o importante apoio da Federação Angolana de Ténis (FAT) para o êxito da massificação em Benguela.
Como se trata de um torneio da paz, o responsável garante que a organização vai atribuir prémios de participação a todos os atletas como forma de incentivá-los.
Por outro lado, lamenta que a falta de tempo e de condições logísticas tenham impedido a realização de um torneio interprovincial, com atletas do Huambo, Huíla e Lunda Norte, que se mostraram disponíveis.
Duda Fortunato promete continuar a trabalhar de tal sorte que o ténis em Benguela continue como viveiro dos futuros atletas das selecções nacionais que representam o país ao mais alto nível. JH/CRB