Luanda – Angola deve manter a postura de resiliência para vencer Cabo Verde, no jogo da 6ª jornada do Grupo D, zona africana, de qualificação ao Campeonato do Mundo de Futebol em 2026, nos EUA, México e Canadá, segundo o analista Luís Cazengue.
Em antevisão à partida do próximo dia 25, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, após o empate de Angola esta quinta-feira com a Líbia (1-1), em Benghazi, afirmou que só com maior mobilidade ofensiva e sem descurar o ataque será possível a vitória.
Acrescentou que os Palancas Negras, designação da equipa angolana, possuem jogadores tecnicamente capazes de ultrapassar qualquer estratégia dos “Tubarões Azuis”, líderes do grupo, com 10 pontos, contra sete de Angola, em quarto.
O antigo atacante da selecção nacional defende maior rigor táctico e nas transições, aproveitamento das oportunidades com golos.
Apesar de prever um desafio bastante difícil, Cazengue acredita que Angola realizará um grande jogo em Luanda, até porque a máxima indica que “em casa manda o dono, e Angola precisa de ganhar”.
Quanto ao empate de Angola com a Líbia, por 1-1, para a 5ª ronda, no Martyrs Benina Stadium, em Benghazi, o antigo internacional reconheceu que o conjunto nacional conseguiu mostrar a faceta de luta, garra e estoicismo.
Considerou que, apesar de jogar fora, a selecção foi combativa, principalmente na primeira parte, mas decaiu na segunda, considerando o empate de mal menor.
O também comentarista Chéu Cahalo lamentou a actuação da equipa da arbitragem, bem como o comportamento dos jogadores líbios e dos adeptos nas bancadas, que optaram por comportamento anti-jogo.
Com este resultado, Angola está na quarta posição do Grupo D, com 7 pontos, enquanto que Cabo Verde é o líder (10). Seguem-se Camarões (9) e Líbia (8).
Nas duas últimas posições figuram as Ilhas Maurícias (4) e Eswatini (1). VAB/MC
