Luanda - A morte do antigo ciclista Justiniano Araújo, domingo último, em Luanda, deixa a modalidade mais empobrecida e o desporto angolano no geral, segundo a ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa.
Em nota de condolência a que a ANGOP teve acesso nesta terça-feira, disse que a sua contribuição e grandeza nacional será eternamente reconhecida, não apenas pela envolvência no desenvolvimento do desporto, mas também por ter sido um dos precursores do ciclismo em Angola.
“Em nome do Ministério da Juventude e Desportos e em meu nome próprio, endereço à família do malogrado, aos amigos, federação e à comunidade desportiva, os mais elevados sentimentos de pesar”, refere a nota.
Justiniano Araújo, 57 anos de idade, foi vice-presidente da Federação Angolana de Ciclismo.
Em 2022 foi homenageado pela Fundação Sagrada Esperança, como sendo um dos ícones do ciclismo angolano no período pós-independência.
“Juti”, como também é conhecido, iniciou-se no futebol, tendo sido guarda-redes da Académica Escola Social do Zangado, na temporada 78/79 em Juvenis.
Em 1980 competiu oficialmente pelo ciclismo, numa prova que visou saudar o Dia da Mulher Angolana.
O malogrado detém o recorde de campeonatos nacionais e foi entre a década de 80 e 90 inspiração da nova geração de ciclistas.BSV/MC