Paris (Do enviado especial) – A angolana Juliana Moko terá quinta-feira tarefa difícil na busca da final directa nos 200m em atletismo feminino para atletas deficientes visuais (classe T11) dos Jogos Paralímpicos, que decorrem na cidade francesa de Paris, prova em que defrontará adversárias com melhores tempos.
A velocista entra para a pista cinco do Stade de France (segunda-série), tendo como melhor marca na especialidade 26.91, ao lado da chinesa Liu cuiqing (24.36), da brasileira Simplicio da Silva (24.88) e da namibiana Ishitile Lahja (25.35).
Entre oito concorrentes (incluindo as quatro da primeira série destas meias-finais), a corredora de 24 anos de idade terá de ser resiliente para obter uma marca capaz de catapulta-la para a final que, ao acontecer, seria inédito para ela em competição do género.
Nesta sua segunda participação em Jogos Paralímpicos, depois de Tóquio2020, Juliana Moko disputou já os 100 e 400m, tendo passado para as meias-finais e melhorado suas marcas pessoais, respectivamente para 12.51 (trazia 13.03) e 1:03.09 (1:09.85).
Na segunda série desta prova dos 200m figuram Geber dos Santos (Brasil-24.63), Silva Spoladore (Brasil-24.82), Peres Lopes (Colômbia-25.27) e Morzayorova Asila (Uzbekistão-26.06).
Angola volta a competir sexta-feira (seis) com Sabino Bunbua, nos 400m para atletas com deficiência motora, classe T46 (amputação de um dos membros superiores). MC/ADR
