Luanda - A velocista Juliana Moko, deficiente visual total – classe T11, é a mais nova atleta do Comité Paralímpico Angolano (CPA) patrocinada pela empresa petrolífera Britânica (BP-Angola).
O contrato foi rubricado hoje, quinta-feira, em Luanda, entre o vice-presidente para Assuntos Jurídicos da instituição, Francisco Simão, e a atleta, ladeada pelo presidente de direcção e da mesa da assembleia-geral do CPA, respectivamente, Leonel Pinto e Augusta Rodrigues.
A actividade teve, também, como objectivo a apresentação da Selecção Nacional visando os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), de 24 deste mês a 5 de Setembro.
Com a integração desta especialista dos 100, 200 e 400 metros, eleva-se para quatro o número de atletas agenciados pela instituição patrocinadora, depois de Regina Dumbo (T11), Esperança Gicaso e José Armando Sayovo, este último embaixador vitalício.
Já estiveram na mesma condição José Chamoleia e Befília Mbuio, esta já retirada das competições.
Durante o contrato de quatro anos (ciclo paralímpico), os atletas beneficiam de um dote financeiro semestral e logística para a preparação antes das competições.
Em contrapartida, devem participar nas actividades da empresa petrolífera, assim como divulgar a marca da BP-Angola nas provas domésticas e internacionais.
A parceria entre as duas organizações iniciou-se em 2012 por ocasião da participação de Angola nos Jogos Paralímpicos disputados em Londres (Inglaterra), onde José Sayovo protagonizou a proeza de conquistar medalhas de ouro nos 100, 200 e 400 metros e respectivos recordes.
Os Jogos Paralímpicos são um evento para atletas deficientes, disputados após aos Jogos Olímpicos, no mesmo país, mesmas instalações desportivas, mesmas cidades e mesma Vila (Olímpica e Paralímpica).