Paris (Do enviado especial) – Na sua estreia em Jogos Paralímpicos, na edição de 2020, decorrida em Tóquio (Japão), a velocista Juliana Moko deixou bons indicadores como resultado de um programa de desenvolvimento denominado “Projecto Criança”.
Por Marcelino Camões, Jornalista da ANGOP
Fazendo parte de um grupo de jovens atletas integrados do programa do Comité Paralímpico Angolano (CPA), no entanto, interrompido por dificuldade de financiamento, Moko revelou-se no Japão ao chegar às meias-finais nas distâncias de 100, 200 e 400 metros.
A atleta da província de Benguela ficou classificada entre as oito melhores do mundo, numa prova em que o outro angolano, Manuel Jaime, deficiente motor (classe T46), também se qualificou para as meias-finais na distância de 1500 metros.
Em período de Covid-19, que motivou a disputa da competição em 2021, ao invés de 2020 de acordo com ciclo paralímpico, a selecção nacional efectuou uma preparação condizente com o momento pandémico mundial na altura.
Sem grandes participações internacionais, o seleccionador nacional, José Manuel, preparou a equipa internamente, incluindo estágios nas províncias de Benguela e da Huíla.
Além do técnico, a delegação foi chefiada por Leonel da Rocha Pinto, integrando ainda António da Luz (Secretário-geral), Telma Silva (direcção) e Constância Tomás (fisioterapeuta).
Hoje (30), na oitava presença de Angola, depois da estreia na edição de Atlanta (EUA), em 1996, Juliana Moko vai competir nos 400m, no Estádio de France (Paris), na primeira série de quatro das preliminares.
Se se qualificar para a fase seguinte, disputa às meias-finais a partir das 19 horas
Tal como nos jogos de Tóquio, Angola é representada por apenas dois atletas. O outro é Sabino Bumbua, classe T46 que corre apenas em sete de Setembro.MC/ADR